quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Primeira ligação cerebral do mundo: cientista consegue mexer a mão de colega

O pesquisador Rajesh Rao, da Universidade de Washington, conseguiu enviar um sinal cerebral a seu colega Andrea Stocco, fazendo-o mexer a mão instantaneamente, conforme movimento imaginado pelo primeiro cientista.

O funcionamento do experimento é fácil de entender, apesar de envolver sensores e decodificadores de sinais complexos do cérebro. O primeiro cientista usa uma touca de sensores, ligada a um computador e à internet. Ele está de frente a uma imagem, uma espécie de jogo no qual deve disparar um canhão pressionando a tecla espaço. No momento que desejou, Rao se imaginou apertando o espaço, mas sem mexer as mãos. A atividade cerebral gera uma mudança de campo magnético, induz uma corrente elétrica e ativa os neurônios. Isso é detectado pelos sensores associados ao córtex cerebral, os quais recebem os sinais e enviam a informação via internet.

Em outro laboratório, o segundo cientista está de costas para o monitor e com os ouvidos tampados, para não haver dúvidas sobre a veracidade da atividade. Ele também tem um conjunto de sensores e atuadores posicionados na cabeça, sobre diferentes regiões do cérebro. O sinal chega até seu computador e ao seu cérebro: instantaneamente sua mão se move e ele aperta o botão espaço!

Questionado sobre a sensação de ver o braço movendo-se involuntariamente, Stocco comparou a um tique nervoso.

Este é um experimento bastante simples, mas é a primeira ligação inter-cerebral do mundo. As possibilidades são muitas. Agora basta torcer para que os próximos experimentos estejam ligados a atividades pacíficas. Agradeço à leitora Olga Santos pela dica.

Confira o vídeo abaixo:


Referência: C|net

domingo, 28 de julho de 2013

Fases da Lua influenciam no seu sono


Um estudo conduzido na Suíça com trinta pessoas de diferentes idades mostrou que há uma correlação entre as fases da Lua e a qualidade e a duração do sono. Por meio do monitoramente das ondas cerebrais e do movimento dos olhos, os cientistas foram capazes de identificar importantes variações durante o sono. Na fase de lua cheia, por exemplo, os voluntários demoraram em média 5 minutos a mais para adormecer e dormiram 20 minutos a menos que durante os outros períodos.

É de amplo conhecimento o fato de que as fases lunares influenciam na Terra e nos seres vivos, desde o movimento das marés até o comportamente de animais e insetos. Entretanto, este é o primeiro estudo que mostra uma influência sobre os seres humanos. A pesquisa completa será divulgada em breve na revista "Current Biology". Pode-se inferir que tal interferência seja um traço natural das pessoas, uma herança dos tempos em que era necessário ficar alerta durante as noites mais claras do mês, quando predadores e inimigos podiam se deslocar e se aproximar com mais facilidade. Mas isso é só um palpite.

Por enquanto, ainda não há nenhuma evidência a respeito da transformação de homens em animais feroses durante a Lua cheia. Os fãs de lobisomens e afins terão de esperar mais um pouco.

Referência: Bem-Estar

terça-feira, 9 de julho de 2013

Cientistas criam tecnologia para aproveitar até a última gota de ketchup

Pesquisadores do MIT (Massachusetts Institute of Technology) desenvolveram uma técnica para que o conteúdo de embalagens seja aproveitado por inteiro, sem "restinhos". O primeiro produto ao qual foi aplicada a tecnologia é o ketchup. Conforme você pode ver no vídeo abaixo, o conteúdo literalmente escorrega. Isso ocorre porque há a aplicação de uma substância inovadora, o Liqui-glide, que diminui o coeficiente de atrito e faz tudo deslizar facilmente.

Os dias de bater no fundo das embalagens ou raspar com o "pão-duro" estão contados!



Referência: OGlobo

terça-feira, 14 de maio de 2013

Você conseguiria fugir de um T-Rex?

Fósseis gigantes ao redor do mundo possibilitaram ao homem descobrir que, bem antes de nossa espécie sonhar em existir, seres colossais dominavam o planeta. O cinema já proporcionou o encontro entre o homem e os dinossauros, o resultado quase sempre foi desastroso para a gente. Mas, e se os répteis da espécie Tiranosssauro Rex realmente tivessem dividido espaço com o homem? Conseguiríamos ao menos correr dos monstros?

Este vídeo interessante produzido pela Veja explica de forma científica e didática o que aconteceria. Confira:


Fonte: Veja

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Os animais também pagam impostos

Um dos maiores motivos de queixa dos brasileiros com o próprio país é o alto custo dos impostos. Paga-se por tudo. Imposto pela comida, pela moradia, pelo carro, pelas ruas, pelo plano de saúde, pela gasolina, pela renda. Paga-se até mesmo imposto sobre impostos no final das contas.

Mas será que o fato de dar uma parte dos frutos de esforços próprios para o bem-comum é tão artificial assim? Uma reportagem publicada no New York Times mostra que pagar impostos é um comportamento presente na humanidade há pelo menos 100 mil anos.

E esta história vai muito além. Ao analisar as relações entre os animais, seja em sociedade ou não, percebe-se que o ato de pagar impostos é natural até mesmo entre os bichos. Observações em ambiente selvagem mostraram que quando um macaco reso sai em busca de alimentos e se depara com um cacho gigante de bananas, em poucos instantes chama os companheiros para dividir o banquete. E quando ele não faz isso, cabe ao macho alfa do bando a tarefa de castigá-lo com uma longa e dolorosa surra. Isto é comum entre seres bem diferentes, como uma característica de sobrevivência da espécie. Há relatos de observações de pássaros australianos que castigam os membros do grupo, por não repartir o alimento, com perseguições  e bicadas por até 25 horas! Talvez a expressão "Leão do imposto renda" carregue bastante literalidade.

Compartilhar os ganhos é fundamental para a sobrevivência, apesar de haver uma certa resistência dentro de cada indivíduo para isso. E, voltando ao Brasil, acredito que as reclamações vão além do alto custo dos impostos: mas sobre o quão mal gastos eles são.

Referência: G1

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Guerra nuclear: o que aconteceria?

O fantasma da guerra nuclear volta a assombrar o mundo, décadas depois da guerra fria, por meio das ameças da Coreia do Norte. Muitos cientistas e especialistas em armas acreditam que o regime de Kim Jong-un não tem a capacidade de lançar um míssil, mas esta perspectiva tem mudado nos últimos meses. O Pentágono acredita que os norte-coreanos já tem capacidade para montar um artefato deste tipo.

Neste momento, a tensão mundial sobe já que Estados Unidos, Japão e outras nações envolvidas de forma política ou geográfica nas questões da península coreana declaram abertamente dominar armas nucleares. Desta forma, faz sentido a pergunta: o que aconteceria se houvesse uma guerra nuclear?

Uma guerra de "pequenas" proporções teria várias bombas lançadas, na ordem de 50 a 100 unidades, e representaria apenas 0.3 % de todo o arsenal mundial. Entretanto, tais explosões poderiam espalhar poeira radioativa por todo o planeta , criando anomalias climáticas e nos seres vivos mundo a fora. Há estudos que apontam um aquecimento rápido da temperatura média do planeta, enquanto outros dizem que poderia haver um enorme resfriamento, afetando muito os países localizados em altas latitudes. A única certeza é que pode haver enormes consequências maléficas para toda a humanidade.

Resta acompanhar o desenrolar dos fatos e torcer para que esta guerra não aconteça de fato. Ou que, pelo menos, o regime norte-coreano realmente não tenha a capacidade de lançar tais mísseis nucleares.

Referências:



domingo, 7 de abril de 2013

Onda de zumbis é reflexo de uma sociedade infeliz, diz pesquisadora

Séries, filmes, livros e flashmobs com direito a centenas de pessoas cobertas de sangue e feridas fatais, caminhando lentamente e grunhindo, sedentos por mais sangue e carne fresca. Segundo a pesquisadora americana Sarah Lauro, a horda de zumbis que ataca a produção cultural a nível mundial é o reflexo do sentimento coletivo de infelicidade e descontentamento com os rumos da sociedade. A pesquisadora vem estudando este fenômeno há muitos anos e afirma que não se trata apenas de mais uma moda passageira, mas um tema cíclico no cinema, nos impressos e na TV.

Mesmo que as pessoas em geral talvez não pensem efetivamente sobre isso, Sarah Lauro aponta que a infelicidade está presente no subcosciente coletivo e nos faz ter a sensação de que, na realidade, já estamos mortos. Para ilustrar isso, ela lembra a onda sobre zumbis em meados de 2005, quando os americanos não queriam a guerra do Iraque mas um sentimento de impotência assolava a todos diante do governo Bush, que inevitavelmente manteria seu país nos campos de batalha.

Fato é que esta temática ganha cada vez mais força, ainda mais com títulos tão fortes quanto "The Walking Dead" nos quadrinhos e na TV, "Left 4 Dead",  "Resident Evil" e muitas outras ótimas séries nos games, além de filmes surpreedentemente legais como "Warm Bodies".

Não é fácil compreender o que Sarah Lauro quer dizer, talvez ela até tenha razão. O que importa é ainda vêm muitos walkers por aí. É melhor estar prepararado.

Referência: G1
Foto: Seth Wenig/AP

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Procura-se casal para viajar a Marte

O multimilionário Dennis Tito, o primeiro turista espacial,  procura um casal que esteja disposto a uma viagem cujo destino é Marte. O perfil procurado pelo audacioso empreendedor é um casal mais velho, ou pelo menos fora da idade reprodutiva, pois os corajosos serão expostos a altíssimos níveis de radiação, o que pode provocar câncer e outros malefícios. Além disso, o fato de as duas pessoas serem um casal ajudará no convívio em um espaço muito limitado na nave durante 501 dias terrestres, que é o tempo da viagem de ida e volta, caso não haja nenhum imprevisto. Isso se houver volta, vale lembrar.

Aos interessados, procurem o contato do norte americano Dennis Tito para mais informações. A viagem acontecerá em 2018, tempo mais que suficiente para se preparar!

Referência: Terra

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Aquecimento global reduz a produtividade no trabalho

Um estudo divulgado recentemente na publicação científica "Nature Climate Change" leva a crer que a redução na produtividade do trabalho pode estar associada ao aumento da temperatura global. As pesquisas sugerem que a produtividade já caiu cerca de 10%  para trabalhadores que estão sujeitos a ambientes externos de grande variação climática, a exemplo de profissionais da construção civil, agricultura e das forças armadas, os quais são obrigados a tolerar o sol quente e resistir ao calor. As bases de comparação são registros históricos de temperaturas de períodos anteriores à revolução industrial, no século XIX.

Caso a temperatura aumentar de acordo com as projeções científicas, os cientistas dizem que os níveis de produtividade podem cair mais 10% até 2050. Apesar se o estudo se referir especificamente aos trabalhadores mencionados acima, o mesmo raciocínio é aplicável a qualquer pessoa que esteja exposta a altas temperaturas ou grandes variações climáticas durante o trabalho. A exemplo de quem trabalha na cozinha de um restaurante, ou até mesmo um carteiro.

Talvez aquela "desculpa" para não trabalhar não era tão fraca assim...

Referência: G1



quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Café aumenta a percepção de palavras positivas, diz estudo

Muita gente não consegue iniciar as atividades diárias antes de uma bela dose de café. E uma pesquisa publicada no jornal PLoS One faz o cheiro e o gosto do café ficarem ainda mais gostosos. Os cientistas contaram com a participação de 66 voluntários, a metade recebeu uma bala contendo cafeína equivalente a três xícaras de café, enquanto o outro grupo ganhou uma pastilha de açúcar. Após trinta minutos, mostraram aos participantes sequências de letras bagunçadas. O grupo da cafeína reconheceu as palavras positivas bem mais rápido que as outras pessoas, entretanto o mesmo não ocorreu para expressões negativas e neutras.

O experimento é bem simples, mas comprova que as pessoas tendem perceber primeiro o que há de positivo durante a leitura, ao assistir um filme ou mesmo ao conversar com alguém. E o papel do café, no caso, é estimular ainda mais esta tendência.


Enquanto o café serve como um estímulo matinal para alguns, é combustível para outros. A exemplo do Verflucht do Protelando, quando o perguntei quantas xícaras de café consome por dia, ele respondeu em litros.


Referência: Scientific American

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

E=mc²: equação mais famosa do mundo pode falhar no espaço

A equação mais famosa do mundo, conhecida até mesmo por quem não entende nada de física, pode falhar no espaço. Para início de conversa, os termos envolvidos na equação são: E, energia; m, massa; e c, a constante que representa a velocidade da luz no vácuo, resultando em uma das mais importantes relações da ciência: E=mc².

Toda a polêmica começou com o físico Andrei Lebed, que parte do conceito de massa. A massa pode ser tratada como inercial - inerente a um corpo independente de onde está, e gravitacional - a qual é definida pelo campo gravitacional gerado por um outro corpo. Até então, pressupõe-se que o valor é igual e não haveria diferenciação nos cálculos.

Mas Andrei Lebed afirma que em uma região livre de campos gravitacionais, ou onde há valores muito pequenos, não há distorção no espaço e este é praticamente plano. Isso traz implicações a nível atômico: o elétron não salta para as camadas superiores da mesma forma com que faz em uma região de campo gravitacional. Assim, a massa inercial passa a não ter o mesmo valor que a gravitacional, o que derruba a equação E=mc² nas regiões de espaço plano. Não vou entrar em mais detalhes pois não sou especialista em física. Caso algum leitor saiba mais sobre os assuntos abordados aqui, sinta-se à vontade para me corrigir ou completar nos comentários!

A parte mais interessante de tudo isso é que a afirmação pode ser testada experimentalmente. Uma nave transportando átomos de hidrogênio a uma distância de duas a três vezes o raio da Terra seria suficiente. Você acha que Albert Einstein estava enganado?

Referência:  Inovação Tecnológica

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Tempestade Solar pode causar prejuízo de 2 trilhões de dólares mundo afora, alertam cientistas


A comunidade científica sempre observa com atenção as atividades solares. Sabe-se bastante sobre a "previsão do tempo" na superfície do Sol, inclusive que há um ciclo de atividades que dura aproximadamente 11 anos, o pico do atual ciclo ocorrerá em 2013.

O que começará com uma gigante explosão a 8 minutos-luz da Terra pode se propagar na forma de energia e atingir o nosso planeta em cheio, causando uma série de danos a aparelhos eletrônicos e instalações elétricas, queimando transformadores, telefones celulares, computadores e satélites, espalhando o caos e um cenário que pode demorar anos e, muito, muito dinheiro para ser reconstruído. Pessoas viajando em aviões a grandes altitudes também podem correr alguns riscos, assim como astronautas no espaço e na estação internacional.

Tudo se trata de uma hipótese, mas a qual não deve ser ignorada. Apesar de saberem muitas coisas sobre o Sol, os cientistas desconhecem grande parte dos fatores que podem provocar um evento desta magnitude. Em 1958, uma onda de energia similar atingiu os Estados Unidos e derrubou a comunicação por rádio em todo o país.

Talvez se esta previsão fosse feita há um século, não estaríamos tão preocupados. Mas em um mundo já dependente dos aparelhos eletrônicos, isso seria catastrófico. E pode não haver nem mesmo TV para noticiar.

Referência: Fox News

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Piscar os olhos dá uma pausa ao cérebro

Talvez você já tenha parado para pensar: nós piscamos muito, de 15 a 20 vezes por minutos. Até então, atribui-se apenas a tarefa de lubrificar os olhos para estes movimentos das pálpebras. Mas cientistas japoneses descobriram que este simples gesto, quando involuntário, pode representar muito mais. Afinal, piscar 3 ou 4 vezes por minuto já seria suficiente para lubrificar o globo ocular.

Por meio de um experimento, no qual voluntários assistiam um episódio de "Mr. Bean", os cientistas mediram a dilatação da pupila e a atividade cerebral das pessoas por 30 minutos. Descobriu-se que o ato de piscar está relacionado com a alternância entre modos no cérebro: você de repente para de prestar atenção em algo para voltar-se aos próprios pensamentos, no modo em que a imaginação sobrepõe a visão. Você se preocupa com pequenas resoluções pessoais, dando um tempo para o cérebro e desviando a atenção da 'tarefa' principal. Então, ao piscar novamente, a atenção retorna.

Tudo isso não ocorre de forma mecânica e, às vezes, esta mudança pode ocorrer em frações de segundo. De toda forma, é um prato cheio para quem gosta de ler os gestos de alguém. Talvez piscar demais signifique que alguém está cheio de preocupações, enquanto "ficar de olhos arregalados e nem piscar", como é da sabedoria popular, mostra total atenção.

Referência: NBC News


sábado, 5 de janeiro de 2013

Conselhos para NÃO seguir em 2013

Para o primeiro post de 2013, uma proposta inusitada feita com um apanhado de pesquisas científicas ao redor do mundo. Quando um novo ano começa, é natural que todos façamos nossas promessas por uma vida melhor, seja na profissão, no amor ou na saúde. E os conselhos que ouvimos se repetem: "Trabalhe com o que ama", "Pense positivo", "Ache sua alma gêmea" e por aí vai.

A ideia para este post veio de uma matéria da revista Super Interessante deste mês, vou discutir alguns destes conselhos que você NÃO deve seguir:

1 -  Faça várias resoluções de ano novo
Quem dera se pudéssemos simplesmente despender nossos esforços instantaneamente e realizar tudo que costumamos prometer no ano novo. Segundo estudos sociais, o melhor é fazer uma promessa de cada vez e começar a pôr em prática. Exigir demais da nossa boa vontade causa o efeito contrário: preguiça.

2 - Procure sua alma gêmea
Esta ideia de alma gêmea é muito antiga e sua origem está nos textos filosóficos gregos. Segundo a mitologia,  haviam apenas seres humanos com ambos os sexos e 4 membros. Mas os deuses separaram estes seres em homens e mulheres e, assim, afastaram estas almas gêmeas. É um mito, nada mais. Ao invés de sair procurando, faça o contrário: primeiro goste de verdade de alguém, depois diga que é sua alma gêmea.

3 - Escolha uma profissão que você ame
Uma outra ideia que está impregnada na sociedade e que atrapalha a vida de muita gente. As pessoas idealizam demais as profissões e o trabalho e isso sim acaba gerando decepção e descontentamento. Muita gente até desiste precocemente do caminho que escolheu porque se decepcionou ao descobrir que não é mil maravilhas. A escolha da profissão deve ser baseada em vários aspectos, a começar, é claro, pelas áreas que você se identifica, então pelas perspectivas financeiras e de carreira (seja como empregado ou empreendedor).

4 - Não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje
Pode parecer um pouco polêmico sugerir que não devemos seguir este conselho, mas a verdade é que fazemos as coisas de uma forma melhor quando estamos mais dispostos. Assim, não adianta se matar de trabalhar, por exemplo, com horas extras e entregar algo ruim. Pesquisas apontam que trabalhadores com jornada de 8 horas diárias tem rendimento bem maior do que quem pega no batente por mais de 11 horas.

5 - Seja mais extrovertido
Quem já passou por processos seletivos de grande empresas sabe que entrevistas e dinâmicas de grupo podem representar um problema para quem é tímido ou não muito extrovertido. Mas a realidade é que pessoas introvertidas podem até mesmo serem líderes melhores, pois tem mais atenção e tendem a escutar e analisar melhor as ideias dos outros.

6 - Seja perseverante
Calma, não precisa perder a esperança no mundo. Não seguir este conselho significa apenas não fantasiar demais o próprio futuro e florear as expectativas. Isso pode causar enormes decepções, as quais são extremamente maléficas para nossa mente. Então, seja otimista com o pé no chão. Como diz o autor do livro: Pai rico, Pai Pobre: "Há uma enorme diferença entre ter medo de perder e não gostar de perder.".

É bom ver que o senso comum pode estar errado, aliás, em grande parte das vezes está. Há ideias que ecoam pela sociedade por várias gerações, mas são simplesmente mitos legitimados que atrapalham a vida de todo mundo e fazem as pessoas se sentirem mal por não alcançarem este status que, na verdade, é intangível. 


Prometo posts um pouco menores. Um ótimo 2013 para todos!
Referência: Revista Super Interessante nº 314 Jan/2013