quarta-feira, 25 de março de 2009

Mulheres que bebem vinho tinto tem libido maior, e as que não comem carne, menor. É o que dizem os italianos.

Um estudo publicado recentemente na Itália sugere que as mulheres que consomem frequentemente vinho tinto possuem níveis de desejo sexual consideravelmente mais alto do que as que não consomem. A pesquisa foi realizada com 789 mulheres - um número razoável que nos dá uma certa segurança em relação aos resultados - na região de Chianti, na própria Itália, lugar conhecido pelos seus bons vinhos, o que significa que muitas bebem com frequência. As razões científicas, que explicam tal conexão entre o vinho e o desejo sexual, não são as mais óbvias como muita gente deve pensar ao começar a ler este post: “Mas é claro, se a mulher está bêbada, as coisas são mais fáceis”. Para início de conversa, os níveis de álcool considerados no estudo são apenas normais e dizem respeito à frequência com que se consome o vinho e não à quantidade de cada vez. As responsáveis por este efeito são as moléculas polifenóis, os quais são encontradas em centenas de vinhos e também no chocolate! Esta é a origem para a fama de afrodisíaco que o chocolate tem. Como bem pontuou Roberto Gerosa, jornalista da Veja que escreveu esta matéria sobre o assunto, o estudo também revelou que as adeptas do vegetarianismo apresentam menos libido que as mulheres “carnívoras”. Isso ocorre em função da deficiência de zinco, que diminui a testosterona. Já li em muitos lugares que o consumo regular de vinho tinto é ótimo para a saúde, mas também já li que esse hábito é responsável por aumentar as chances de se ter câncer. Portanto, ainda não me decidi sobre o assunto hehe. Mas, agora preciso parar de escrever. É que hoje vou preparar um jantar a dois. O cardápio? Filé ao molho madeira, uma garrafa de Cabernet Sauvignon e uma sobremesa com muito chocolate.

quinta-feira, 19 de março de 2009

“Customize um bebê” anuncia clínica americana

O tema já foi explorado pela ficção científica e largamente utilizado por professores de genética na hora de falar das futuras implicações da manipulação dos genes, considerando um futuro distante ao qual não estariam aqui para ver ou que, até mesmo, nem aconteceria na realidade. O fato é que há alguns anos a escolha das características físicas de pessoas já ocorre em experimentos ao redor do mundo. Agora, a clínica Fertility Institutes, de Los Angeles, anuncia que vai disponibilizar em 2010 tal serviço para seus clientes. As discussões éticas começam a pipocar novamente pela internet e pela mídia em geral. Isso acontece todas as vezes que a ciência anuncia um passo mais “ousado” da genética ou da utilização de células tronco. Entretanto, desta vez a resposta não parece assim tão óbvia. Antes a pergunta era: “Devemos utilizar células tronco para salvar vidas e simplesmente passar por cima de questões religiosas idiotas?”. Agora, a configuração da coisa é um pouco diferente. Um dos benefícios inquestionáveis é a chance de livrar os bebês de doenças genéticas. Mas pontos mais complexos surgem logo no início da discussão: você já imaginou se todo mundo simplesmente quiser bebês loiros de olhos azuis, ou características que deixam a pessoa de uma forma ou de outra mais bonita? É como se todos quiséssemos enganar a seleção natural, deixar de dar aos nossos filhos nossos próprios traços, eliminar etnias inteiras de uma hora para outra e desequilibrar os gêneros. Você prefere que seu filho seja garantidamente bonito ou que simplesmente se pareça com você? Não conheço as opções que a Fertility oferecerá, mas tenho certeza de que se esta questão for realmente levada a sério, haverá muitas discussões ferrenhas ao redor do mundo. Prometo postar algo mais aqui, quando souber mais e puder assumir minha posição sobre o tema, com argumentos racionais.

Por enquanto, ficam no ar as dúvidas do que vem por aí. Mas já podemos especular e dizer que muitos cientistas ociosos ao redor do mundo vão criar empresas para copiar pessoas famosas, oferecer filhos campeões olímpicos, gênios e tudo mais. Estaríamos caminhando para um mundo subdividido por castas genéticas e funções sociais definidas de forma pré-natal, como em “Admirável Mundo Novo”?

Para ler mais sobre o assunto, clique aqui.

terça-feira, 10 de março de 2009

Pensar cansa, provam cientistas

Não há quem duvide que pensar deixa as pessoas cansadas psicologicamente. Mas, além disso, como comprova um estudo britânico, pensar também deixa a gente cansado fisicamente. O estudo foi feito da seguinte forma: primeiro, as pessoas participavam de atividades em um computador que exigiam muita atenção e reflexos rápidos, depois se exercitavam durante uma hora em uma bicicleta ergonômica. No outro dia, estas pessoas de bem que concordam em participar de experimentos científicos pela humanidade (aliás, que tipo de pessoa participa dessas atividades e com que interesses?), assistiram um documentário sobre carros e motos durante uma hora e meia e depois fizeram novamente os exercícios com a bicicleta. Depois de analisar os resultados das medições feitas durante todas as atividades, os cientistas afirmaram que não houve, nas atividades mentais, maior requisição dos sistemas respiratório e circulatório. A surpresa veio na análise dos resultados das atividades na bicicleta: no primeiro dia, depois de se esforçar com o raciocínio, as pessoas obtiveram uma performance 15% menor nos exercícios físicos! Portanto, é melhor que os atletas busquem a paz da ignorância antes das competições e que você não faça academia depois de um brainstorm. Pelo o menos, agora os nerds, geeks, preguiçosos e filósofos têm uma desculpa consistente para justificar o fracasso nos esportes em geral.

Matéria aqui.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Bebedores mais velhos são menos capazes de saber quando estão bêbados

Aquele churrasco da família sempre foi uma inspiração para os recrutas alcoólicos, vendo os pais e os tios enchendo a cara de cerveja, com direito a uma ou outra dose de pinga, encarnando exemplos e ideais de resistência etílica. Mas, os barrigudos ídolos bebedores não merecem toda essa moral, pelo o menos é o que diz um estudo publicado no “Jornal dos Estudos Sobre o Álcool e as Drogas”, a partir dos resultados de uma pesquisa realizada com pessoas com idade entre 25/35 e 50/74. O estudo mostra que bebedores de ambas as faixas etárias sofrem com o efeito do álcool logo nos primeiros copos, ou cálices, mesmo que tais níveis sejam inferiores ao permitido pela lei. Depois de alguns goles e outros, na mesma quantidade, é claro, os participantes foram convidados a preencher uma ficha declarando seus níveis de embriaguez. A surpresa é que os jovens são mais capazes de dizer quando já estão alterados, enquanto os mais velhos não sabem falar “Acho que já bebi demais”. A consequência de tudo isso é que os veteranos da bebida acabam realmente ingerindo bem mais álcool que os jovens, transmitindo uma imagem de resistência e experiência, enquanto, na verdade, estão seguindo seu caminho para diversas doenças e situações de risco, afogando a saúde. Como a lei da natureza diz que todos vamos envelhecer, é natural pensar que quem aprecia os benefícios sociais e psicológicos da cerveja irão, hora ou outra, perder a capacidade de dizer que estão satisfeitos. Como bom amigo da cerveja, não ficarei aqui falando dos inúmeros malefícios deste hábito. O que importa é que agora temos um bom motivo para caçoar dos reis do copo. Um brinde aos cientistas ociosos!

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