sexta-feira, 22 de julho de 2011

Viagens espaciais são inúteis?

Muitas pessoas afirmam que as viagens espaciais são inúteis, já que se gasta muito dinheiro e recursos para levar astronautas até o espaço. Talvez esta discussão faça mais sentido em um país que realmente investe muito dinheiro em programas espaciais, como os Estados Unidos ou a Rússia. O Brasil também faz suas tentativas de ganhar alguma importância e já até conseguiu uma vaga para o Marcos Pontes.

Acredito que a maior importância das viagens espaciais reside no campo da pesquisa científica. As condições inéditas e inóspitas criam desafios para a nossa tecnologia, a qual deve evoluir para tornar possível o avanço onde a gravidade é bem menor e não há ar. Assim como nas guerras, a necessidade fomenta muitas descobertas em um curto tempo. As missões no ônibus espacial são um grande exemplo disso. Veja abaixo o infográfico criado pelo portal G1 para ilustrar as invenções que o espaço proporcionou, no contexto em que os EUA anunciam o fim das missões com ônibus espaciais.


Referência: G1 Ciência

terça-feira, 5 de julho de 2011

Em 25 anos acabaremos com o envelhecimento, diz biomédico

Em termos biológicos, o envelhecimento pode ser descrito como uma sucessão de danos moleculares e celulares no organismo. Logo, se a humanidade conseguir controlar estes danos será possível aumentar, e muito, a longevidade. Segundo o cientista inglês Aubrey de Grey, em poucas décadas os médicos terão à disposição ferramentas mais avançadas de diagnóstico e acompanhamento da saúde de seus pacientes, lançando mão, por exemplo, da genética e técnicas com células-tronco, sendo capazes de realizar uma "geriatria preventiva". Tal tratamento poderia retardar o envelhecimento.

Dados já comprovam que a longevidade vem aumentando, sendo que há a previsão de um milhão de pessoas com mais de cem anos por volta de 2030. Os medicamentos e os tratamentos estão se tornando mais eficazes. Uma outra vertente científica mostra que devemos ter cautela ao vislumbrar tal horizonte de vida centenária. Afinal, a longevidade não depende apenas do avanço da medicina, mas principalmente dos hábitos alimentares e sociais. Tratamentos tão complexos, mesmo que efetivos contra o envelhecimento, não impedem o consumo excessivo de álcool, tabaco e o próprio exagero alimentar - vide o surto de obesidade no mundo inteiro. Deve-se considerar ainda a violência, as drogas não-legalizadas, acidentes e outros fatores.

De toda forma, este tipo de pesquisa, mesmo com um "q" utópico, alimenta um certo otimismo. Resta torcer para que a organização e a convivência social sigam os avanços da ciência, e que tais avanços cheguem à população ao redor do mundo de forma democrática.

Referência:
iG