sexta-feira, 30 de março de 2012

Pensar estar bêbado aumenta a autoestima

A Universidade francesa Paris Descartes acaba de divulgar os resultados de um experimento feito para analisar os efeitos do consumo de álcool sobre a autoestima. Além disso, o estudo também permitiu verificar o que ocorre quando alguém pensa que ingeriu álcool.

O cientistas fizeram uma pesquisa junto a bebedores em um bar e constataram que quanto maior o consumo de álcool, mais as pessoas tendem a se achar atrativas. É importante citar, também, que quem está bebendo tem mais facilidade para se sentir atraído por alguém, segundo outros estudos nesta linha.

Um segundo experimento foi feito com mais de 80 pessoas, as quais acreditaram que estavam participando do lançamento de uma nova bebida e teriam que atuar em uma propaganda vendendo este produto. Foram distribuídos de forma aleatória copos com e sem álcool, sem avisar os participantes. Em seguida, o grupo foi dividido em dois: para metade disseram que não havia álcool e para os outros afirmaram que havia. Depois de feitas as atuações 'publicitárias', todos fizeram autoavaliações. Apesar de os grupos estarem bem misturados, as notas atribuídas pelos participantes foram bem melhores na metade das pessoas que foram avisadas sobre a presença de álcool, mesmo quem estava bebendo só um refresco sem saber. Logo, basta pensar estar bêbado para você se sentir mais confiante e bonito(a)!

Infelizmente, os cientistas disseram que as outras pessoas não tendem a achar bêbados mais atraentes.

Referência: Exame

quarta-feira, 21 de março de 2012

Super câmera enxerga além de cantos e esquinas

Cientistas do MIT acabam de apresentar uma tecnologia super inovadora: a câmera que é capaz de ver o que está atrás de objetos, cantos e esquinas. Este invento consegue driblar várias leis da óptica e também desafios do processamento de imagens, já que, nestes casos, não há raios de luz visível ou infra-vermelha que viajem em linha reta do objeto até as lentes.

Para entender o princípio de funcionamento, imagine um corredor com espelhos nas paredes. Se alguém estiver escondido atrás da próxima curva, será possível enxergar o seu reflexo. Entretanto, o mundo não é feito de espelhos ou superfícies lisas o bastante para distinguirmos imagens em reflexos. O que acontece normalmente é que a imagem se perde no momento em que a luz atinge uma superfície rugosa e os raios se espalham. A genialidade por trás desta nova câmera são pulsos de laser emitidos de forma ultra-rápida, os quais atingem a parede, refletem no objeto escondido, voltam para a parede e, finalmente, permitem que uma parte dos fótons chegue à câmera, revelando a imagem.

Veja o vídeo, é fascinante!



Referência: The Guardian

quarta-feira, 7 de março de 2012

Por que as músicas "grudam" na sua cabeça

É muito comum ter um refrão ou mesmo uma música inteira ecoando na nossa cabeça por vários dias. Mesmo que isso não seja tão agradável, afinal músicas ruins tendem a grudar facilmente. Às vezes, uma canção pode retornar às nossas mentes depois de muitos anos, pegando carona em uma outra lembrança.

Mas, afinal, por que isso acontece? Este fato foi pesquisado por poucos cientistas até hoje e sua explicação reside no emaranhado de sentidos, significados e conexões que é o cérebro humano. Uma psicóloga americana, a Dra. Vicky Williamson, vem estudando o fato há vários anos, o qual tem até um termo próprio em inglês: "earworm", algo como parasita de ouvido.

A música é uma experiência multi-sensorial, a qual pode ser associada a lugares, pessoas, gestos (principalmente para os músicos) e até sensações. Logo, elas podem ser guardadas na memória junto com outras lembranças e serem acessadas de muitas maneiras. Basta um pequeno estímulo, como ler a palavra que está no refrão de uma canção, e os instrumentos já começam a tocar novamente. Experiências ruins e traumáticas têm alto potencial para grudar músicas no seu ouvido, assim como os bons momentos: é por isso que todo mundo tem uma música para lembrar de quem gosta.

A doutora Williamson criou um site para registrar experiências de seus visitantes, inclusive o nome da música que estava grudada em sua cabeça. De uma maneira geral, as músicas são bem variadas, o que demonstra que isso é uma experiência pessoal. Entretanto, é comum que alguns 'hits' apareçam com maior frequência.

E você, tem alguma música grudada no ouvido? Se for "Ai se eu te pego" ou uma música que você não queira, basta seguir o conselho dos cientistas: tente achar outra para grudar no lugar.

Rerefência: BBC News Magazine