sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Comerciais de TV te deixam mais feliz, diz pesquisa

Caros colegas publicitários criativos, antes de mais nada, vou logo avisando que a notícia não é tão boa assim como parece. Um estudo americano foi realizado com milhares de pessoas para levantar informações sobre o hábito de ver televisão. Os resultados foram impressionantes, pelo o menos no que diz respeito à propaganda. O dado curioso é que o fato de existirem interrupções para comerciais aumenta o entretenimento do espectador, ou seja, quando tem propaganda o programa fica mais divertido! Seria porque a maioria dos comerciais têm um apelo engraçado ou porque muitos deles têm piadinhas inteligentes? Infelizmente não. O estudo revelou que o importante é acontecer uma pausa no programa, gerar a expectativa em quem assistindo e dar um sentimento de alívio quando o filme ou novela voltar. Logo, não importa se a propaganda é uma super produção que vai ganhar leão em Cannes ou apenas uma peça entediante de testemunho do Magrins ou de demonstração do produto, como faz o Polishop. Portanto, os publicitários ainda têm que se contentar com o fato de que as pessoas fazem o que podem para não ficar vendo propaganda e não ligam para o comercial na maioria esmagadora das vezes. Nem mesmo se a pessoa for bombardeada por mensagens.

É bom que a indústria não utilize tais resultados para inserir ainda mais propagandas por aí, com a desculpa de que vai deixar as pessoas mais felizes. Tenho que admitir que propaganda que deixa feliz ou é brinde ou promoção.

Existem exceções, é claro: alguns comerciais do Washington Olivetto, do Eugênio Mohallem, uns 15 da Coca-Cola, da Nokia e todos da Apple. :-)

Você pode ler esta notícia bombástica aqui.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Mosquito sobrevive no espaço, dizem russos

Cientistas russos enviaram milhares de seres para o espaço, incluindo bactérias, fungos, plantas, mosquitos e talvez outros tipos de animais. O objetivo da pesquisa era estudar a reação de tais seres em condições severas e grandes oscilações de temperatura, radiação e luminosidade. Depois de 18 meses na estação espacial, a Arca de Noé microscópica voltou com uma surpresa: uma das espécies de mosquito ainda estava sã e salva, buzzindo e voando alegremente na esperança de voltar a azucrinar o sono de humanos.

Tentando abandonar a parte engraçada da descoberta para falar um pouco sério, é impressionante saber que seres relativamente complexos podem sobreviver a condições tão extremas. O estudo traz ainda informações sobre outros tipos de mosquitos que conseguiriam viver no vácuo, expostos a altos níveis de radiação por muito tempo, podendo até mesmo se reproduzirem em tais condições. Resta saber se o resultado do estudo abre espaço para muitas outras descobertas impressionantes, como mosquitos extraterrestres, ou apenas corrobora o pensamento de que os russos bebem muita vodka antes de fazerem qualquer coisa.

Notícia aqui.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Homens e mulheres cometem pecados diferentes, diz Vaticano

Não precisa ser expert em ciência ou em religião para saber que homens e mulheres tem lá seus “pecados” e que são diferentes. De qualquer forma, é interessante observar os resultados desse estudo inusitado feito pelo Vaticano por meio da análise de confissões recebidas por um padre jesuíta durante uma vida inteira. Segundo a pesquisa, nós homens cometemos mais o pecado da Luxúria, que pode ser descrito como “desejo passional e egoísta por todo o prazer sensual e material”, segundo a Wikipedia. Concordo plenamente com esse primeiro resultado. Se não houvesse desejo sexual e egoísmo logo de cara quando falamos de pecados do homens, o estudo perderia o crédito. Em seguida, vem a gula e a preguiça. Esses resultados estão fazendo tanto sentido e são tão óbvios, que chega a ser fácil duvidar que precisamos de uma pesquisa longa para descobrir as respostas! Já no lado feminino, o pecado campeão é a soberba, o sentimento negativo de superioridade. Concordo plenamente. As mulheres sempre tentam parecer melhores que as outras mulheres, principalmente. Assumem um ar misterioso e se fazem de difíceis, calçam salto-alto e tudo mais. Brincadeira hehe (em parte!). Em seguida, vem inveja e ira entre os pecados mais cometidos por elas. Engraçado isso. Uma interpretação livre nos permite dizer que os pecados dos homens tem mais a ver com os instintos que atravessaram eras evolutivas, com os mecanismos que fizeram diferença durante esse processo. Afinal, desejo sexual garante a reprodução e manutenção da espécie, gula e preguiça possibilitaram que nossos ancestrais comessem muito quando obtinham alimento e depois descansassem para economizar energias. Já os pecados femininos são mais sociais, dizem respeito sobretudo à relação entre as próprias mulheres e a ascensão pessoal. Podemos dizer que são sentimentos mais modernos e menos primitivos, o que não significa que fazem menos sentido ou são melhores ou piores que os dos homens. Enfim, é bom saber que existem pessoas ociosas pensando em coisas legais até lá no Vaticano. Quem diria.

A matéria sobre este assunto pode ser lida aqui.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

DARWIN, Charles

Abro aqui uma exceção. Hoje completam 200 anos desde o nascimento de um grande cientista e, apesar das notícias engraçadas, este continua sendo um blog científico!

Antes de Darwin, a ciência era uma. Depois de Darwin, é outra. Apesar de toda a coerência lógica, a base em observações e os 20 anos de confecção do livro “A Origem da Espécies”, as ideias do cientista inglês não foram aceitas de imediato pela comunidade científica. Talvez por serem revolucionárias até demais, o que provocaria uma reviravolta em todo o conforto do conhecimento sedimentado em torno da biologia até então. Mas ideias tão brilhantes não poderiam ficar no escuro para sempre. Finalmente ocorreu a devida atenção às teorias darwinistas e o mundo caiu em deleite sobre a magnitude de tais ideias, as quais provocam discussões e não apenas sobrevivem às novas descobertas, como o DNA, mas se agregam a elas e geram um conhecimento incrível.

Dizem que a Teoria da Seleção Natural não pode explicar muitos mistérios importantes da ciência e que há “elos perdidos” nos diferentes estágios evolutivos do homem por exemplo. Mas muitos cientistas dizem ter provas – fósseis- que contradizem esses elos perdidos e que na verdade tal veemência sobre os estudos evolucionistas parte de religiosos.

Sempre gostei de ciência. Mas depois de estudar a Teoria da Evolução, no 3º ano do ensino médio – tardiamente talvez – passei a gostar 10 vezes mais. Tudo faz muito sentido e é impressionante. Quando paramos para pensar, analisando as características físicas e psicológicas das pessoas e a forma dos animais; quando pensamos em conceitos como feio e bonito, bom ou ruim, olhamos para o comportamento das pessoas e para a constituição do meio ambiente: a Teoria da Seleção Natural está ali para nos ajudar a entender. Uma vez li um livro fantástico “A Culpa e da Genética”. Essa obra é uma leitura deliciosa para quem quer saber um pouco mais sobre genética e evolução, por meio de uma linguagem simples e de exemplos do nosso dia-a-dia, da nossa sociedade. Tudo que está ali faz muito sentido e não é à toa.

Hoje fazem 200 anos que Charles Darwin nasceu. A isso se deve as inúmeras reportagens especiais que pipocam pela internet e por todos os meios de comunicação. Mas Darwin é algo que deve ser estudo por todo mundo, deve ser utilizado para entender o ambiente e a história das espécies. A Teoria da Evolução é mais que algo específico da biologia. É praticamente uma Lei da Gravidade.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Cientistas criam máquina que lê a mente

Calma. É um grande passo para a ciência e um pequeno passo para o homem. Ou melhor, um pequeno gole. O experimento realizado por cientistas canadenses foi feito da seguinte forma: as pessoas colocavam na cabeça uma espécie de banda tecnológica que mapeia o cérebro e mostra os níveis de atividade nas mais diferentes áreas. Os estudiosos já haviam identificado as áreas do cérebro nas quais há maior fluxo de oxigênio e onde há menos, quando uma pessoa experimenta algo que gosta ou que não gosta, sendo que essa variação depende de cada indivíduo. Depois de feitos os ajustes, os cobaias foram convidados a experimentar uma série de bebidas e dar nota de 1 a 5 para cada uma. Ao final, os resultados escritos pelos próprios participantes eram comparados com o diagnóstico da máquina-que-lê-mentes. O resultado foi uma margem de 80% de acerto, um número impressionante diante das implicações que tal experiência pode gerar no futuro. Philip Kotler e outros marketeiros devem estar brindando com suas bebidas preferidas neste exato momento, afinal não mais dependerão dos não tão exatos métodos de pesquisa de mercado atuais para testar e emplacar de forma bem sucedida novos produtos e serviços no mercado. Claro que as consequências vão muito além do que meu cérebro publicitário não-mapeado podem imaginar, mas posso inferir, com base na própria matéria do estudo, que tal experimento mesmo em estado prematuro pode ajudar-nos a perceber as preferências de crianças muito pequenas e pessoas que por algum motivo não podem expressar suas vontades. A ciência é maravilhosa. Um brinde aos cientistas ociosos!

A materia está aqui.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Formigas conversam no formigueiro, diz estudo

Este estudo que vou comentar talvez seja o mais genuíno em termos de ociosidade científica até agora. Diante da descoberta de que as formigas conversam no formigueiro, temos a explicação do curioso fenômeno que ocorre quando um pequeno pedaço de bolo de chocolate cai no chão. Rapidamente o fragmento de guloseima é cercado por dezenas de formigas famintas, organizadas na tarefa de levar o máximo de açúcar para o seu lar. A hipótese mais provável é a de que uma única formiga sinta o cheiro da quitute e chegue no formigueiro gritando em formiguês: “Pessoal, caiu bolo de chocolate no chão da sala, vamos todas correndo antes que a vassoura apareça!”. A partir desta situação imaginária, podemos supor e acrescentar ao estudo que, além de conversar no formigueiro, as formigas são muito fofoqueiras.

O mais engraçado de tudo isso é que os cientistas utilizaram mini auto-falantes especialmente criados para formigueiros. Então, reproduziram sons parecidos aos que a rainha emite e perceberam mudanças de comportamento imediatas nas operárias, as quais assumiram, durante horas, posição de guarda. A questão da comunicação por meio de sons é tão séria dentro do formigueiro, que serve até mesmo como fator decisivo para a ascensão social das formigas! Existem ainda muitos predadores, incluindo uma larva de borboleta, que conseguem expelir secreções e emitir sons parecidos com os das formigas, enganando as pobres criaturas falantes e fazendo a festa dentro do formigueiro.

Logo, ao invés de inseticida e naftalina, em alguns anos usaremos mini auto-falantes para espantar as formigas de nossas casas.

Notícia aqui.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Fazendeiro que dá nome a vacas obtém mais leite

Uma pesquisa foi realizada com mais de 500 fazendeiros da Grã-Bretanha para de terminar a relação entre a produção de leite e a forma com quetratam as vacas. Descobriu-se que as vacas com nome dão até mais 285 litros de leite a mais por ano. Segundo os fazendeiros, tais resultados não são de se espantar, já que as vacas que recebiam mais "atenção e carinho" notoriamente davam mais leite. Não sei por quê, mas o único nome que me vem à cabeça quando olho para uma vaca é "Mimosa". Será que se todas as vacas forem nomeadas igualmente vão continuar dando leite, ou elas também têm orgulho e isso vai acabar provocando um efeito contrário? Para quem tem um animal doméstico a ideia de que eles pensam, têm personalidade e apresentam diferentes comportamentos dependendo da forma com que são criados é mais que óbvia. Arrisco dizer que a mesma regra para vale para todos os animais domesticáveis e para muitos outros. Alguns cientistas malucos (japoneses, claro) já até fizeram estudos com plantas para tentar provar que os seres vegetais também "pensam", mas essa é uma discussão que não cabe aqui agora. O que importa é que aquela velha expressão popular vai ganhar sua versão láctea, com um significado bem positivo: "Vamos dar nomes às vacas".

A reportagem está neste link.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Mulheres têm pesadelos e homens sonham com sexo, diz estudo

Finalmente está explicado aquele péssimo mau humor que as mulheres têm quando acordam. E depois de uma justificativa dessas, é bom até dar um desconto para elas. Um centro de pesquisa inglês fez o estudo com aproximadamente 200 pessoas, metade de cada gênero, para descobrir as diferenças entre os sonhos de homens e mulheres. Acabaram chegando a esta conclusão que é, no mínimo, cruel. Nós homens temos que agradecer a Deus numa hora dessas (permitam-me uma licença poética aqui, já que é um blog científico) por termos sido presenteados com essa dádiva dos travesseiros. A hipótese levantada pelos pesquisadores a partir de tais resultados é que o sono das mulheres é habitado por problemas relacionados ao dia-a-dia, por memórias ruins e o medo de algo acontecer com as pessoas queridas, pois elas levam essas preocupações na mente e isso acaba se manifestando nos sonhos. A sexualidade, estatisticamente falando, aparece menos nos sonhos femininos e é menos "picante", o que pode ser explicado pelo fato de as mulheres serem mais contidas. Não há uma explicação clara, na matéria sobre o estudo, para os sonhos mais prazerosos dos homens. Podemos inferir que seja porque os homens pensam mais em sexo e são mais extrovertidos nesse assunto. É possível ir bem mais além, divagar sobre o papel de homens e mulheres na natureza, começando pelas diferenças numéricas astronômicas entre os gametas. Mas não temos informações para isso agora.

O que importa é que quando você ver uma mulher dormindo em pleno R.E.M. acorde-a imediatamente para salvá-la do pesado. Mas se você ver um homem no estado R.E.M e acordá-lo, aí sim vai ver o que é mau humor de verdade.

A notícia está aqui.