quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Nomes incomuns podem levar jovens ao crime, diz estudo

É algo curioso o fato de que os bandidos, normalmente, têm nomes estranhos. Achei que isso ocorria apenas nos filmes, para acrescentar mais maldade e tornar o vilão icônico e singular. Mas, parando para pensar um pouco, existem muitos casos reais de criminosos com nomes incomuns. A exemplo do Lindemberg, assassino da Eloá e do famoso Lampião, cujo nome não era nada menos que "Virgulino". Não é à toa que não se vê muitos bandidos chamados Bruno, Pedro e Tiago, por exemplo.

O estudo norte-americano, na verdade, mostra como pessoas que possuem o primeiro nome incomum têm mais chances de se tornar criminosos. As razões enumeradas pelos pesquisadores fazem bastante sentido. O primeiro fator é que as pessoas economicamente desfavorecidas tendem a colocar nomes incomuns nos filhos e, infelizmente, há uma estreita ligação entre pobreza e criminalidade. Segundo, os empregadores tendem a discriminar quem tem nome estranho para trabalhos de certas naturezas, o que representa um obstáculo a mais para essas pessoas na hora de conseguir trabalho. A terceira razão é que quem tem nome incomum é tratado de forma diferente pelos outros, viram motivo de chacota na escola, ganham apelidos maldosos, sentem mais dificuldade para se inserirem em círculos sociais e são associados com terroristas internacionais (a exemplo de um amigo meu, chamado Habib). Há ainda, o fato de que a própria pessoa não gosta do seu nome. Mas, diante de tantas desgraças enumeradas apenas em função de um nome diferente, não é de admirar que as pessoas se revoltam.

Claro que tais motivos não se aplicam à maioria das pessoas, afinal um nome é só um nome. Essa pesquisa não pode servir como base para preconceito. O contrário pode gerar problemas também. Eu, por exemplo, nem olho para o lado quando escuto gritarem "Bruno" na rua.

A matéria está aqui.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Cientistas investigam por que só humanos sentem vergonha


Ainda não foi comprovado cientificamente, com base na Teoria da Evolução, qual é o real papel da vergonha no ciclo da vida. Na minha ignorância leiga, arrisco dizer que a vergonha seja um mecanismo de promoção social, tão importante para o alcance da reprodução bem-sucedida e dos objetivos da vida em geral. Importar-se com o que os outros pensam da gente e sentir vergonha quando acontece algo que pode denegrir uma relação social, ou nossa própria imagem, diminui a ocorrência e situações que confirmem tais temores. É óbvio que os cientistas já pensaram nisso, talvez seja a primeira hipótese que eles descartaram por meio de pesquisas. A vergonha é algo muito mais complexo que um mecanismo de promoção social. Como explicar a vergonha que sentimos ao aparecer em público? E a vergonha que sentimos pelos outros? Seria, no primeiro exemplo, o confronto da ascensão social rápida com a possibilidade de uma queda mais rápida ainda? Muitos outros exemplos de situações vergonhosas podem ser citados. Mas eu tenho medo e vergonha de falar mais besteira.

No dia 12 de fevereiro, completarão 200 anos do nascimento de Charles Darwin. É certo que haverão notícias aos montes, além de especiais sobre a vida deste cientista fascinante e de seu triunfo: a Teoria da Evolução, com a linha de raciocínio da Seleção Natural. Confesso que depois de estudar Darwin na escola e de ler alguns livros sobre tal teoria, minha forma de ver o mundo mudou totalmente. Considero que esta seja uma das coisas mais inteligentes e que fazem mais sentido que já vi na vida. Muitas lacunas existem na Teoria da Evolução, dentre elas a vergonha e a própria origem da vida. Mas mesmo assim continua fascinante. Vou escrever algo mais completo sobre Darwin em alguns dias.
Li a notícia aqui.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Cortar calorias pode melhorar memória, diz estudo


Desta vez o estudo vem da Alemanha. Fizeram uma pesquisa com dois grupos de pessoas com idade de aproximadamente 60 anos. Um grupo diminui a ingestão de calorias em 30%, o outro, continuou a saborear os chás da tarde com bolinho de chuva e o chope à noite, afinal os alemães são o povo que mais sabe apreciar as maravilhas da cevada, pelo o menos entre as pessoas que já conheci na vida até agora. No primeiro encontro, os dois grupos fizeram um teste de memória, e depois de 3 meses depois de suas respectivas dietas, fizeram novamente o tal teste. O primeiro grupo, dos inimigos do açúcar, conseguiu resultados consideradamente melhores, alcançando mais pontos do que na primeira vez que realizaram o teste, enquanto o segundo grupo manteve a pontuação. Seria mais um grande motivo para todos fazermos dietas? Depois de lembrar de outras pesquisas que apontam os malefícios de uma dieta deficiente e das doenças decorrentes da neura com o peso - além dos mecanismos gulosos que nos permitiram evoluir e atravessar milênios - prefiro continuar com meus 100% de ingestão de calorias.

Além do mais, tenho a ligeira impressão de que essa ligação entre dieta e memória tem mais a ver com lembrar de que está com fome e decorar quais são os alimentos calóricos e proibidos do que com qualquer outra coisa.

A descoberta científica na íntegra está aqui, no portal G1.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Estudo liga atividade sexual a câncer de próstata

Inicio o blog com uma descoberta científica que abala, condena e não muda em nada a vida masculina. Um estudo inglês, publicado recentemente, sugere que um grupo de homens com idade entre 20 e 40 anos e com atividade sexual intensa apresentam maior índice de câncer de próstata do que homens não tão "ativos". Seria a hora de todos mudarmos a vida sexual e aderirmos ao sexo apenas em função da procriação, para assim preservarmos a saúde no futuro e ainda evitarmos frequentes visitas ao urologista para exames contrangedores? Talvez o cérebro processe essa probabilidade mas em seguida mostre que é uma besteira. Não que o estudo científico esteja errado. Mas, convenhamos, mexer com essa parte tão vital do nosso ciclo? Seria contrariar algo muito importante totalmente ligado ao que muitos cientistas já elegeram como um grande objetivo da vida: a procriação. Logo, é uma contradição abstrair-se do sexo para não ter uma doença. Um pensamento extremamente racional e razoavelmente assexuado poderia dar conta do recado. Uma pessoa que esteja acima dessas coisas meramente carnais, quem sabe. Mas como a maioria da população masculina não se encontra nesse patamar, acredito que tal estudo contribua apenas para a importância de uma pergunta específica (e cretina) na avaliação da saúde e da probabilidade de doenças: "Qual sua frequência sexual?".

Para ver a notícia na íntegra, publicada no portal UAI, é só clicar aqui.