sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

A mudança climática vai deixar o mundo mais perfumado

O aquecimento global é um tema complexo, que vem sendo discutido por governos, empresas, ONGs e pessoas em geral, ao redor do mundo inteiro. Muito se fala sobre o derretimento das calotas polares, o consequente aumento dos níveis dos oceanos e, principalmente, a mudanças ligadas a fenômenos meteorológicos, como chuvas, furacões e o próprio aumento da temperatura. Entretanto, pouca atenção é dada às plantas e as mudanças que podem ocorrer nos vegetais.

De acordo com a Unidade de Ecologia Global, da Universidade Autônoma da Espanha, o aumento da temperatura vai mudar de forma bastante significativa a maneira com que as plantas se relacionam entre si e com o ambiente. Entre as mudanças, se destaca a maior liberação de fragrâncias relacionadas à auto-defesa e à comunicação. Isso significa que já é possível sentir mais "perfumes" das plantas. Mas o que parece algo inofensivo, esconde o que pode ser drástico: um total desequilíbrio de sistemas ecológicos inteiros, na medida em que mudanças nas plantas prejudicarão, por exemplo, a polinização realizada pelas abelhas.

O aumento da temperatura do planeta pode ser mais catastrófico do que se imagina. Agora é torcer para as previsões mais pessimistas, as quais estão em xeque, realmente estarem exageradas.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Árbitro e torcidas tendem a culpar jogadores mais altos por faltas

Uma ampla observação científica, realizada durante 7 anos em 3 grandes campeonatos de futebol revelou que o árbitro e o público culpam mais os jogadores mais altos por faltas em lances que não são claros. A pesquisa, feita por alunos da Escola de Administração de Rotterdam da Erasmus University, na Holanda, levou teorias do mundo dos negócios para o futebol. A explicação científica para tais conclusões reside em observações sociais e bases evolutivas. A sociedade tende a associar pessoas mais altas a agressividade.

Um exemplo disso é o jogador Kléber, do Cruzeiro. Ele já conseguiu "cavar" muitas e muitas faltas. Mas depois de levar vantagem de sua estatura (já pensando de acordo com o estudo acima), começou a colecionar vários cartões vermelhos.

Ainda bem que o Fred, meu amigo que mede 2m, não é jogador profissional.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Neurociência tenta explicar por que os mocinhos sempre ganham no faroeste

O cientista Niels Bohr, tão famoso em nossas aulas de química, uma vez escreveu a teoria de que a lógica para o mocinho sempre vencer os duelos de faroeste era o fato de que tinha que atirar sem pensar, reagir, já que o vilão tentava atirar primeiro. A explicação para isso é quando nós somos obrigados a executar uma ação sem pensar somos mais rápidos. Este raciocínio foi comprovado recentemente pela University of Birmingham, no Reino Unido, com voluntários em um teste de apertar uma sequência de botões. A conclusão é que quando você tem que reagir é até 21 milésimos de segundo mais rápido que quando pensa raciocinar.

Entretanto, um movimento sem pensar costuma ser menos preciso. Isso sem contar que o "tempo de reação" é até 200 milésimos de segundos. Conclusão: se fosse pra valer mesmo, o mocinho ia morrer, sendo mais rápido no gatinho ou não, afinal teria que levar o susto primeiro para depois reagir efetivamente. A teoria de Bohr estava errada e a neurociência não explicou porque os mocinhos são mais rápidos no cinema. Minha teoria? Porque o roteirista quis, oras!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Abelhas reconhecem nossos rostos, dizem cientistas

Não é fácil achar uma razão para as abelhas terem o poder de distinguir nossos rostos, como bem como coloca o artigo da Scientific American. Entretanto, um estudo publicado no "Jornal da Biologia Experimental" mostra que as abelhas podem sim diferenciar uma pessoa e outra apenas vendo o rosto.

Basicamente, elas não veem nossas faces só como flores mais feias, mas fazem uma associação que acaba terminando nisso. Como sugere os estudo, as abelhas associam as características sociais a fontes de açúcar e doces. O experimento realizado pelos pesquisadores se constituiu em desenhar com traços simples rostos humanos de características bem diferentes. Então, quando as abelhas iam para o mesmo rosto, recebiam uma recompensa doce dos cientistas. Mesmo quando os tais desenhos eram embaralhados, os insetos conseguiam reconhecer qual deles dava direito ao "lanchinho".

Não é à toa que sempre tem um mini-enxame de abelhas sobrevoando todo sorveteiro ou vendedor de algodão-doce no parque. Até na hora que sai de perto do carrinho.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Alunos aprendem melhor quando andam pela sala

Um estudo americano, realizado pela Universidade de Virgínia, procurava estabelecer as diferenças entre meninos e meninas no que diz respeito ao aprendizado na escola. Entre as inúmeras conclusões, perceberam que os homens aprendem melhor quando estão se movimentando e têm contato com algo relacionado à lição. O estudo identificou, ainda, que os homens têm mais habilidade espacial, são mais impulsivos e fisicamente ativos, enquanto as meninas são mais verbais, escutam melhor e controlam mais seus impulsos.

Por agora, acho difícil que o resultado deste estudo traga alguma mudança de fato no tradicional modelo da escola. A ciência tem caminhado rapidamente com suas descobertas e lentamente no sentido de mudar a sociedade com seu conhecimento, mas um dia as coisas mudam.

Será que esta descoberta vale para o trabalho também? Aposto que sim.