segunda-feira, 9 de março de 2009

Bebedores mais velhos são menos capazes de saber quando estão bêbados

Aquele churrasco da família sempre foi uma inspiração para os recrutas alcoólicos, vendo os pais e os tios enchendo a cara de cerveja, com direito a uma ou outra dose de pinga, encarnando exemplos e ideais de resistência etílica. Mas, os barrigudos ídolos bebedores não merecem toda essa moral, pelo o menos é o que diz um estudo publicado no “Jornal dos Estudos Sobre o Álcool e as Drogas”, a partir dos resultados de uma pesquisa realizada com pessoas com idade entre 25/35 e 50/74. O estudo mostra que bebedores de ambas as faixas etárias sofrem com o efeito do álcool logo nos primeiros copos, ou cálices, mesmo que tais níveis sejam inferiores ao permitido pela lei. Depois de alguns goles e outros, na mesma quantidade, é claro, os participantes foram convidados a preencher uma ficha declarando seus níveis de embriaguez. A surpresa é que os jovens são mais capazes de dizer quando já estão alterados, enquanto os mais velhos não sabem falar “Acho que já bebi demais”. A consequência de tudo isso é que os veteranos da bebida acabam realmente ingerindo bem mais álcool que os jovens, transmitindo uma imagem de resistência e experiência, enquanto, na verdade, estão seguindo seu caminho para diversas doenças e situações de risco, afogando a saúde. Como a lei da natureza diz que todos vamos envelhecer, é natural pensar que quem aprecia os benefícios sociais e psicológicos da cerveja irão, hora ou outra, perder a capacidade de dizer que estão satisfeitos. Como bom amigo da cerveja, não ficarei aqui falando dos inúmeros malefícios deste hábito. O que importa é que agora temos um bom motivo para caçoar dos reis do copo. Um brinde aos cientistas ociosos!

Matéria completa aqui.

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