Um estudo recente realizado pela University of Ghent, na Bélgica, sugere que as diferenças entre as pessoas que falam duas línguas e as que falam apenas a língua nativa, vão além do fato da familiaridade com um idioma estrangeiro.
Obviamente, quem fala outras línguas, como inglês, francês ou alemão, tem acesso a uma base de conhecimento muito maior. Fora o conhecimento, o fato de ser bilíngue mexe diretamente com nossas capacidades cognitivas mais básicas, fazendo com que, por exemplo, a pessoa seja mais "esperta" na hora de resolver algo que contenha pistas enganosas. Um experimento realizado nesta pesquisa, com 45 voluntários que têm o holandês como língua mátria, e que aprenderam o inglês por volta dos 14-15 anos de idade, provou que eles chegam ao significado de palavras que estão presentes em ambos os idiomas mais rápido do que as que existem apenas em sua língua nativa.
Ao que parece, estas vantagens neurológicas ocorrem quando a pessoa aprende a nova língua na infância ou na adolescência. O que não é o meu caso, acredito.
Muito ainda deve ser descoberto a partir de experimentos desta natureza, o que só corrobora o pensamento de que todos deveriam aprender uma língua, seja ela qual for. Ainda mais em um mundo globalizado.
Realmente este é um estudo nada ocioso, mas mereceu destaque aqui. =]
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