É de conhecimento comum o fato de que nós humanos tendemos a copiar as ações e o comportamento dos outros. A imitação é um importante mecanismo evolutivo, o qual permitiu o desenvolvimento da linguagem, o acúmulo de experiência e até mesmo a própria sobrevivência. Afinal, foi por ver os outros subirem em árvores ao correr de lões que nossos ancestrais conseguiram passar os genes para frente.
Estudos científicos já identificaram os "neurônios espelhos", os quais fazem com que as mesmas partes do cérebro sejam ativadas enquanto observamos alguém fazer uma atividade, como cortar uma folha de papel com uma tesoura, e enquanto nós mesmos fazemos tal movimento. Cientistas da Universidade de Pisa provaram que a ativação dos neurônios espelhos não depende da visão, já que as pessoas cegas reagiram de forma semelhante a estímulos durante experimentos. Assim, este recurso do cérebro, já bastante observado em primatas, desempenha um papel fundamental na nossa maneira de interagir com o mundo.
Mas há muitas situações nas quais os neurônios espelho mais ajudam que atrapalham, a exemplo daquele sentimento de massa que toma conta das pessoas e as faz agirem de forma incoerente aos seus valores, em manifestações com quebra-quebra, espancamento e situações ainda mais extremas, como o fanatismo religioso e o suicídio coletivo.
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