Este estudo não é novo, ele foi publicado há dois anos, como alguns leitores devem perceber ao ler o título. Mas, devido à adequação que o tema tem com a proposta do Ócio Científico e à dica do amigo Luiz Oliveira, resolvi falar um pouco sobre esta espantosa constatação.
Foi realizada uma pesquisa com pessoas de 35 cidades ao redor do mundo, incluindo algumas capitais brasileiras. Tal pesquisa se constituia de um experimento simples, os voluntários eram monitorados enquanto percorriam normalmente uma distância de 60 pés, ou 18 metros. Curitiba aparece em 6º lugar no ranking! Descobriu-se que as pessoas andam em média 10% mais rápido do que o diagnosticado em uma pesquisa da década de 90. O que há de interessante e ingrigante neste resultado não é apenas o fato de andar mais rápido, mas o que é revelado por meio disto. O mundo está mais rápido, as pessoas almoçam correndo, têm mil compromissos por dia, estão sempre com pressa e comprotem a saúde. Além dos riscos relativos a ataques cardíacos e muitas outras doenças decorrentes da pressa cotidiana, há muitos outros pontos que podem ser discutidos, como o reflexo direto e físico da informação em velocidade frenética. O dia-a-dia urbano impõe um ritmo acelerado, ao qual as pessoas têm de se adaptar para tentar subir na vida e cumprir as exigências de uma carreira bem-sucedida, aos moldes e à velocidade do capitalismo moderno.
As cidades mais rápidas do mundo:
1: Singapore
2: Copenhagen
3: Madrid
4: Guangzhou (China)
5: Dublin
6: Curitiba
Interessante o estudo abordar as consequencias da vida frenetica, geralmente só nos dizem que está tudo mais rápido e esquecem que isso causa reflexos na vida em geral.
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