Você já parou para pensar em como os mosquitos conseguem sobreviver à chuva? Imagine o voo do inseto sendo ameaçado por gotas gigantes - cuja massa está para um mosquito assim como a de um carro está para o homem - vindo de todos os lados, acertando as asas e o corpo. É como um aviãozinho sendo impiedosamente alvejado por mísseis. Mas o verão, logo a estação das chuvas, é a preferida dos mosquitos e a época em que eles mais aparecem. Afinal de contas, como eles sobrevivem a este bombardeio de gotas d´água?
Cientistas do Instituto de Tecnologia da Geórgia, nos Estados Unidos, partiram desta mesma curiosidade e desenvolveram experimentos para observar como os insetos sobrevivem. Ao manter pernilongos presos em uma área controlada e simular a chuva, os pesquisadores observaram que dois fatores cruciais garantem a sobrevivência dos pequenos voadores: o forte exoesqueleto, o qual consegue proteger o corpo do mosquito e deslocar parte do impacto; e mais importante ainda, os membros finos e o corpo leve possibilitam ao inseto deixar as gotas d'água simplesmente deslizar por eles, acompanhando o fluxo. Assim, os mosquitos não oferecem resistência à água da chuva e, consequentemente, sofrem pouco impacto.
Apesar disso, em voos rasantes as gotas podem projetar os insetos na superfíicie, o que traz sérios riscos de afogamento ou até mesmo esmagamento pela água.
Depois de saber deste trabalho todo, vou pensar duas vezes antes de acertar um pobre mosquito com a raquete. Ou não.
Referência: Ciência e Saúde
sábado, 9 de junho de 2012
sexta-feira, 18 de maio de 2012
Se gabar no Facebook é tão bom quanto sexo
Você se sente bem ao colocar as fotos dos lugares para os quais viaja, dos bares que frequenta, dos encontros com a turma 'descolada' e, com o Instagram, compartilhar guloseimas? Segundo um estudo científico realizado pela Universidade de Harvard, postar este tipo de conteúdo pode gerar uma sensação tão boa quanto sexo. E o motivo é bastante simples: as pessoas gostam de falar de si mesmas, mesmo que isso não seja tão legal para os outros usuários, despertando, às vezes, até sentimentos negativos. Além de tentar mostrar o quão legal é nosso dia-a-dia, escrever mensagens e opiniões sobre temas variados também pode trazer boas recompensas para o cérebro, afinal é uma forma de mostrar o lado "intelectual e crítico".
Os pesquisadores de Harvard fizeram um experimento no qual ofereceram uma pequena quantia em dinheiro para os participantes responderem a perguntas sobre famosos ou não receber nada para falar de si mesmos. A maioria não quis o dinheiro e preferiu contar sobre a própria vida.
O estudo não tem o objetivo de denegrir quem se gaba nas redes sociais, mas apenas mostrar como nossa mente funciona. Se não houvesse este tipo de coisa, de que viveriam Facebook, Twitter ou Orkut (r.i.p.)? Todo mundo se gaba pelo menos um pouco, inclusive eu, você e aquele seu amigo chato que sempre posta uma foto legal. O simples fato de ter um perfil significa que entramos no jogo.
Aproveite para mostrar no Facebook que você acompanha Blogs legais, curta o Ócio Científico!
Referência: DailyMail
Os pesquisadores de Harvard fizeram um experimento no qual ofereceram uma pequena quantia em dinheiro para os participantes responderem a perguntas sobre famosos ou não receber nada para falar de si mesmos. A maioria não quis o dinheiro e preferiu contar sobre a própria vida.
O estudo não tem o objetivo de denegrir quem se gaba nas redes sociais, mas apenas mostrar como nossa mente funciona. Se não houvesse este tipo de coisa, de que viveriam Facebook, Twitter ou Orkut (r.i.p.)? Todo mundo se gaba pelo menos um pouco, inclusive eu, você e aquele seu amigo chato que sempre posta uma foto legal. O simples fato de ter um perfil significa que entramos no jogo.
Aproveite para mostrar no Facebook que você acompanha Blogs legais, curta o Ócio Científico!
Referência: DailyMail
sexta-feira, 11 de maio de 2012
Descoberta de novo calendário maia 'adia' o fim do mundo
Segundo os cientistas, ainda falta explorar 99,9% do local, o que significa muitas outras descobertas sobre a fascinante sociedade Maia.
Para os que contavam com o fim do mundo para 21 de dezembro de 2012, pensem melhor antes de torrar toda a poupança ou falar algumas verdades para o chefe e a sogra.
Referência: Terra
quarta-feira, 25 de abril de 2012
Por que algumas pessoas são melhores para desenhar?
Esta pergunta é bem antiga e a ciência busca a resposta com pesquisas em diversas áreas. É indiscutível o fato de algumas pessoas serem bem melhores ao ilustrar a realidade, seja objetos, gente ou paisagens, de forma muito mais precisa que outras. Recentemente, Rebecca Chamberlain, psicóloga da University College London, conduziu um estudo que conseguiu um avanço notável e enumerou os fatores mais determinantes para ser um bom desenhista, ou não.
Em linhas gerais, tudo depende de: como alguém percebe a realidade; quanto de informação visual consegue memorizar entre um momento e outro; e, finalmente, quais as características escolhe colocar no papel. Nossa percepção do mundo, em termos de proporção, formas e cores pode ser muitas vezes distorcida e isso contribui para um desenho ruim. Mas isso não significa que seu cérebro esteja funcionando mal, a mente tem muitos artifícios para que as funções mais básicas, como percepção de distância e velocidade de um objeto, além do contraste entre as cores, funcionem bem. A memorização de informação visual também é de extrema importância para uma boa ilustração, é a memória que, obviamente, determina a quantidade de detalhes disponíveis em sua mente. O terceiro fator é a escolha dos traços e aspectos. É crucial escolher as características mais marcantes de um objeto para desenhá-lo bem. Na maioria das vezes, os melhores desenhos são simples e isso ocorre porque o desenhista consegue eleger os traços e os detalhes principais.

A boa notícia é que, mesmo se você só consegue desenhar "bonequinhos de palito", pode treinar para se sair bem melhor. Segundo os cientistas, há poucas habilidades humanas que não podem ser adquiridas com treino. Não sei se compartilho o mesmo ponto de vista, já que acredito no talento natural para várias atividades, incluindo o desenho realista e a pintura como arte. Mas é confortante a ideia da possibilidade de aprender a fazer o que quiser.
Bons desenhos!
Referência: MSNBC
sexta-feira, 30 de março de 2012
Pensar estar bêbado aumenta a autoestima
A Universidade francesa Paris Descartes acaba de divulgar os resultados de um experimento feito para analisar os efeitos do consumo de álcool sobre a autoestima. Além disso, o estudo também permitiu verificar o que ocorre quando alguém pensa que ingeriu álcool.
O cientistas fizeram uma pesquisa junto a bebedores em um bar e constataram que quanto maior o consumo de álcool, mais as pessoas tendem a se achar atrativas. É importante citar, também, que quem está bebendo tem mais facilidade para se sentir atraído por alguém, segundo outros estudos nesta linha.
Um segundo experimento foi feito com mais de 80 pessoas, as quais acreditaram que estavam participando do lançamento de uma nova bebida e teriam que atuar em uma propaganda vendendo este produto. Foram distribuídos de forma aleatória copos com e sem álcool, sem avisar os participantes. Em seguida, o grupo foi dividido em dois: para metade disseram que não havia álcool e para os outros afirmaram que havia. Depois de feitas as atuações 'publicitárias', todos fizeram autoavaliações. Apesar de os grupos estarem bem misturados, as notas atribuídas pelos participantes foram bem melhores na metade das pessoas que foram avisadas sobre a presença de álcool, mesmo quem estava bebendo só um refresco sem saber. Logo, basta pensar estar bêbado para você se sentir mais confiante e bonito(a)!
Infelizmente, os cientistas disseram que as outras pessoas não tendem a achar bêbados mais atraentes.
Referência: Exame
quarta-feira, 21 de março de 2012
Super câmera enxerga além de cantos e esquinas
Cientistas do MIT acabam de apresentar uma tecnologia super inovadora: a câmera que é capaz de ver o que está atrás de objetos, cantos e esquinas. Este invento consegue driblar várias leis da óptica e também desafios do processamento de imagens, já que, nestes casos, não há raios de luz visível ou infra-vermelha que viajem em linha reta do objeto até as lentes.
Para entender o princípio de funcionamento, imagine um corredor com espelhos nas paredes. Se alguém estiver escondido atrás da próxima curva, será possível enxergar o seu reflexo. Entretanto, o mundo não é feito de espelhos ou superfícies lisas o bastante para distinguirmos imagens em reflexos. O que acontece normalmente é que a imagem se perde no momento em que a luz atinge uma superfície rugosa e os raios se espalham. A genialidade por trás desta nova câmera são pulsos de laser emitidos de forma ultra-rápida, os quais atingem a parede, refletem no objeto escondido, voltam para a parede e, finalmente, permitem que uma parte dos fótons chegue à câmera, revelando a imagem.
Veja o vídeo, é fascinante!
Referência: The Guardian
Para entender o princípio de funcionamento, imagine um corredor com espelhos nas paredes. Se alguém estiver escondido atrás da próxima curva, será possível enxergar o seu reflexo. Entretanto, o mundo não é feito de espelhos ou superfícies lisas o bastante para distinguirmos imagens em reflexos. O que acontece normalmente é que a imagem se perde no momento em que a luz atinge uma superfície rugosa e os raios se espalham. A genialidade por trás desta nova câmera são pulsos de laser emitidos de forma ultra-rápida, os quais atingem a parede, refletem no objeto escondido, voltam para a parede e, finalmente, permitem que uma parte dos fótons chegue à câmera, revelando a imagem.
Veja o vídeo, é fascinante!
Referência: The Guardian
quarta-feira, 7 de março de 2012
Por que as músicas "grudam" na sua cabeça
É muito comum ter um refrão ou mesmo uma música inteira ecoando na nossa cabeça por vários dias. Mesmo que isso não seja tão agradável, afinal músicas ruins tendem a grudar facilmente. Às vezes, uma canção pode retornar às nossas mentes depois de muitos anos, pegando carona em uma outra lembrança.
Mas, afinal, por que isso acontece? Este fato foi pesquisado por poucos cientistas até hoje e sua explicação reside no emaranhado de sentidos, significados e conexões que é o cérebro humano. Uma psicóloga americana, a Dra. Vicky Williamson, vem estudando o fato há vários anos, o qual tem até um termo próprio em inglês: "earworm", algo como parasita de ouvido.
A música é uma experiência multi-sensorial, a qual pode ser associada a lugares, pessoas, gestos (principalmente para os músicos) e até sensações. Logo, elas podem ser guardadas na memória junto com outras lembranças e serem acessadas de muitas maneiras. Basta um pequeno estímulo, como ler a palavra que está no refrão de uma canção, e os instrumentos já começam a tocar novamente. Experiências ruins e traumáticas têm alto potencial para grudar músicas no seu ouvido, assim como os bons momentos: é por isso que todo mundo tem uma música para lembrar de quem gosta.
A doutora Williamson criou um site para registrar experiências de seus visitantes, inclusive o nome da música que estava grudada em sua cabeça. De uma maneira geral, as músicas são bem variadas, o que demonstra que isso é uma experiência pessoal. Entretanto, é comum que alguns 'hits' apareçam com maior frequência.
E você, tem alguma música grudada no ouvido? Se for "Ai se eu te pego" ou uma música que você não queira, basta seguir o conselho dos cientistas: tente achar outra para grudar no lugar.
Rerefência: BBC News Magazine
Mas, afinal, por que isso acontece? Este fato foi pesquisado por poucos cientistas até hoje e sua explicação reside no emaranhado de sentidos, significados e conexões que é o cérebro humano. Uma psicóloga americana, a Dra. Vicky Williamson, vem estudando o fato há vários anos, o qual tem até um termo próprio em inglês: "earworm", algo como parasita de ouvido.
A música é uma experiência multi-sensorial, a qual pode ser associada a lugares, pessoas, gestos (principalmente para os músicos) e até sensações. Logo, elas podem ser guardadas na memória junto com outras lembranças e serem acessadas de muitas maneiras. Basta um pequeno estímulo, como ler a palavra que está no refrão de uma canção, e os instrumentos já começam a tocar novamente. Experiências ruins e traumáticas têm alto potencial para grudar músicas no seu ouvido, assim como os bons momentos: é por isso que todo mundo tem uma música para lembrar de quem gosta.
A doutora Williamson criou um site para registrar experiências de seus visitantes, inclusive o nome da música que estava grudada em sua cabeça. De uma maneira geral, as músicas são bem variadas, o que demonstra que isso é uma experiência pessoal. Entretanto, é comum que alguns 'hits' apareçam com maior frequência.
E você, tem alguma música grudada no ouvido? Se for "Ai se eu te pego" ou uma música que você não queira, basta seguir o conselho dos cientistas: tente achar outra para grudar no lugar.
Rerefência: BBC News Magazine
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