segunda-feira, 6 de julho de 2009

Autoajuda não beneficia pessoas com baixa autoestima

Quer dizer que todos aqueles best-sellers mundiais, rankings e livros em destaque nas livrarias não servem para nada? É o que parece. Um estudo canadense comprovou que repetir pensamentos positivos para si só é bom para quem já tem boa autoestima, o que significa que é ruim para quem mais precisa de tal ajuda. O estudo também mostrou que ao pedir as pessoas para ter pensamentos negativos sobre si, quem é "triste" se sentia melhor. Talvez a gente goste mesmo é de ouvir um pouco de autocrítica realista.

A indústria da autoajuda é multibilionária, como propõe o artigo da BBC. Existe há mais de 150 anos, desde que o médico escocês Samuel Smiles (!!!) escreveu um livro sobre o tema e vendeu muito. Não nego que já li alguns livros do estilo e que até gostei. É muito bom ter a fugaz impressão de que a vida pode se resolver com uma simples receita de bolo.

Duvido muito que a autoajuda vai acabar depois de tudo isso. Mas, pelo menos, agora temos motivos concretos para criticá-la. Paulo Coelho que se cuide.

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