sexta-feira, 25 de novembro de 2011

O menor carro do mundo é do tamanho de uma molécula

Cientistas holandeses acabaram de anunciar o menor carro do mundo, o qual pode se mover utilizando pulsos elétricos como energia. Conforme pode ser observado na concepção artística acima, o nanocarro possui a ordem de grandeza de uma única molécula e é 1 bilhão de vezes menor que um carro de pequeno porte.

As estruturas em forma de rodas realmente giram e propulsionam o carro para frente. Um choque equivalente a 500 milivolts provoca a metade do giro das rodas. Considerando o seu tamanho, não se pode dizer que é eficiente, mas o que está em jogo representa muito mais do que isso. O fato de fazer uma parte da molécula se movimentar em direção e sentido pré-determinados é um grande avanço.

A nanotecnologia é uma das principais vertentes da pesquisa científica mundial, com aplicação nas mais diversas áreas da indústria e da saúde. Diante disso, será necessário criar motores de escala molecular, em analogia ao que já acontece naturalmente dentro das células.

A tendência é que todo tipo de aparelho eletro-eletrônico tenha mais nanotecnologia e a seguinte pergunta fique ainda mais difícil de responder "Papai, como é que isso funciona?".

Referência: CNN

sábado, 12 de novembro de 2011

Vacas se alinham ao campo magnético da Terra, polemizam cientistas

 Em 2008, cientistas alemães divulgaram na mídia mundial algo inédito e muito curioso: as vacas tendem a alinhar seus corpos paralelamente às linhas de indução do campo magnético terrestre. Com isto, as vacas passaram a integrar um seleto grupo de animais, no qual estão pássaros e tartarugas por exemplo, que utilizam o campo magnético para se orientarem. Entretanto, tal resultado foi recebido de forma bastante cética por cientistas, sendo que um grupo da República Tcheca tentou reproduzir o experimento e não chegou aos mesmos resultados. Além disso, o estudo original foi bastante criticado e vários erros foram apontados.

O estudo foi realizado por meio das imagens de satélite fornecidas pelo Google Earth, no qual analisou-se o posicionamento do gado individualmente ou de rebanhos inteiros. A polêmica começa com a afirmação de que metade das imagens poderiam ser excluídas, seja por resolução ruim, havendo margem para confundir uma vaca com uma ovelha ou outro animal, ou pela proximidade com linhas de alta tensão, já que a corrente elétrica gera campo magnético e poderia "desorientar" as vacas.

Os cientistas ainda não entraram em conformidade e há muitas críticas ao trabalho, principalmente por ter sido divulgado na  grande mídia sem que houvesse evidências suficientes para comprovar o fato. Os mesmos pesquisadores alemães agora estão estendendo o estudo para outros animais.

Fato ou não, isso é bem curioso e, é claro, apresenta alto teor de ócio científico.

Referência: Scientific American