
O problema é que o Quilo original vem sofrendo alterações de massa durante os anos, o que é um empecilho para os cientistas. Assim, surgiu a necessidade de se criar um novo objeto como referência. Dois experimentos ocorrem paralelamente. O primeiro deles, conduzido por uma instituição alemã, almeja a confeccção de uma esfera de silício, com precisão atômica. A ideia dos alemães é aperfeiçoar a constante de Avogrado, preenchendo mais casas numéricas no lugar de zeros, e utilizar este dado para se ter o número exato de átomos da esfera do quilo. Como o silício é composto também por isótopos, os cientistas recorreram à ajuda dos laboratórios nucleares russos, que possibilitaram uma substância 99,9% composta por Silício 28. Os concorrentes dos alemães são um time de cientistas que utiliza correntes elétricas e campos magnéticos para definir a massa exata de um objeto.
Quem vai ganhar esta disputa? Eu também não faço a mínima ideia, mas que os caras realmente estão dispostos a se livrar do velho quilo não há dúvidas!
Referências: Nature e Physorg.
