terça-feira, 14 de abril de 2009

Pensar e agir como pessoas mais novas rejuvenesce, diz Harvard

Sabe aquele tiozão ridículo que tem 60 anos nas costas mas quer agir como se tivesse 20, 30? Ou aquela mulher que não aceita a idade, pintando o cabelo e escondendo as rugas, achando que por isso vai ficar mais nova de verdade? Eles estão certos. Uma série de resultados, acumulados por estudos realizados durante muitos anos na universidade de Harvard, mostra que pensar e agir como pessoas mais novas faz muita diferença. Foi realizada uma experiência com idosos de 70 a 80 anos, os quais foram convidados a pensar como se tivessem 20 anos a menos na idade. Além de velhinhos mais animados, depois de uma semana diagnosticou-se melhoras significativas na flexibilidade das juntas e da osteoporose, por exemplo. Notou-se, ainda, mudanças na forma com que o próprio cérebro trabalha.

As pesquisas trouxeram muitos resultados impressionantes, mostrando que a saúde do corpo e da mente estão estreitamente ligados à maneira com que nos posicionamos em relação ao mundo, na forma com que “medimos” a nossa idade. Essa mensuração ocorre pelos estereótipos do dia-a-dia, pelas roupas que cada faixa etária usa, pelas atividades, hobbies e assuntos de cada geração. Prova disto é o fato de que trabalhadores que usam uniformes têm menos problemas de saúde do que quem tem que escolher uma roupa adequada e ser lembrado da sua posição social todas as manhãs.

É tudo uma questão de ponto de vista. Um exemplo é um experimento realizado durante um exame. Normalmente, as pessoas viam primeiro as letras maiores e tentavam continuar lendo enquanto o tamanho diminuía, até chegar a um ponto que ficariam ilegíveis. Os cientistas resolveram inverter o processo, logo, os pacientes veriam primeiro as letras menores. As conclusões foram impressionantes. No segundo momento, os resultados foram muito melhores, as pessoas realmente enxergavam mais letras menores. Tudo isso porque simplesmente não esperavam que fosse assim, não estavam se preparando para não conseguir ler as letras menores.

Esta é uma das matérias mais legais que já comentei aqui no blog. Por isso, ao invés de fazer piadinhas, vou correndo contar ao meu pai que ele está certo.

Vale a pena conferir aqui.

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