O pesquisador Rajesh Rao, da Universidade de Washington, conseguiu enviar um sinal cerebral a seu colega Andrea Stocco, fazendo-o mexer a mão instantaneamente, conforme movimento imaginado pelo primeiro cientista.
O funcionamento do experimento é fácil de entender, apesar de envolver sensores e decodificadores de sinais complexos do cérebro. O primeiro cientista usa uma touca de sensores, ligada a um computador e à internet. Ele está de frente a uma imagem, uma espécie de jogo no qual deve disparar um canhão pressionando a tecla espaço. No momento que desejou, Rao se imaginou apertando o espaço, mas sem mexer as mãos. A atividade cerebral gera uma mudança de campo magnético, induz uma corrente elétrica e ativa os neurônios. Isso é detectado pelos sensores associados ao córtex cerebral, os quais recebem os sinais e enviam a informação via internet.
Em outro laboratório, o segundo cientista está de costas para o monitor e com os ouvidos tampados, para não haver dúvidas sobre a veracidade da atividade. Ele também tem um conjunto de sensores e atuadores posicionados na cabeça, sobre diferentes regiões do cérebro. O sinal chega até seu computador e ao seu cérebro: instantaneamente sua mão se move e ele aperta o botão espaço!
Questionado sobre a sensação de ver o braço movendo-se involuntariamente, Stocco comparou a um tique nervoso.
Este é um experimento bastante simples, mas é a primeira ligação inter-cerebral do mundo. As possibilidades são muitas. Agora basta torcer para que os próximos experimentos estejam ligados a atividades pacíficas. Agradeço à leitora Olga Santos pela dica.
Confira o vídeo abaixo:
Referência: C|net
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
domingo, 28 de julho de 2013
Fases da Lua influenciam no seu sono
É de amplo conhecimento o fato de que as fases lunares influenciam na Terra e nos seres vivos, desde o movimento das marés até o comportamente de animais e insetos. Entretanto, este é o primeiro estudo que mostra uma influência sobre os seres humanos. A pesquisa completa será divulgada em breve na revista "Current Biology". Pode-se inferir que tal interferência seja um traço natural das pessoas, uma herança dos tempos em que era necessário ficar alerta durante as noites mais claras do mês, quando predadores e inimigos podiam se deslocar e se aproximar com mais facilidade. Mas isso é só um palpite.
Por enquanto, ainda não há nenhuma evidência a respeito da transformação de homens em animais feroses durante a Lua cheia. Os fãs de lobisomens e afins terão de esperar mais um pouco.
Referência: Bem-Estar
terça-feira, 9 de julho de 2013
Cientistas criam tecnologia para aproveitar até a última gota de ketchup
Pesquisadores do MIT (Massachusetts Institute of Technology) desenvolveram uma técnica para que o conteúdo de embalagens seja aproveitado por inteiro, sem "restinhos". O primeiro produto ao qual foi aplicada a tecnologia é o ketchup. Conforme você pode ver no vídeo abaixo, o conteúdo literalmente escorrega. Isso ocorre porque há a aplicação de uma substância inovadora, o Liqui-glide, que diminui o coeficiente de atrito e faz tudo deslizar facilmente.
Os dias de bater no fundo das embalagens ou raspar com o "pão-duro" estão contados!
Referência: OGlobo
Os dias de bater no fundo das embalagens ou raspar com o "pão-duro" estão contados!
Referência: OGlobo
terça-feira, 14 de maio de 2013
Você conseguiria fugir de um T-Rex?
Fósseis gigantes ao redor do mundo possibilitaram ao homem descobrir que, bem antes de nossa espécie sonhar em existir, seres colossais dominavam o planeta. O cinema já proporcionou o encontro entre o homem e os dinossauros, o resultado quase sempre foi desastroso para a gente. Mas, e se os répteis da espécie Tiranosssauro Rex realmente tivessem dividido espaço com o homem? Conseguiríamos ao menos correr dos monstros?
Este vídeo interessante produzido pela Veja explica de forma científica e didática o que aconteceria. Confira:
sexta-feira, 26 de abril de 2013
Os animais também pagam impostos
Um dos maiores motivos de queixa dos brasileiros com o próprio país é o alto custo dos impostos. Paga-se por tudo. Imposto pela comida, pela moradia, pelo carro, pelas ruas, pelo plano de saúde, pela gasolina, pela renda. Paga-se até mesmo imposto sobre impostos no final das contas.
Mas será que o fato de dar uma parte dos frutos de esforços próprios para o bem-comum é tão artificial assim? Uma reportagem publicada no New York Times mostra que pagar impostos é um comportamento presente na humanidade há pelo menos 100 mil anos.
E esta história vai muito além. Ao analisar as relações entre os animais, seja em sociedade ou não, percebe-se que o ato de pagar impostos é natural até mesmo entre os bichos. Observações em ambiente selvagem mostraram que quando um macaco reso sai em busca de alimentos e se depara com um cacho gigante de bananas, em poucos instantes chama os companheiros para dividir o banquete. E quando ele não faz isso, cabe ao macho alfa do bando a tarefa de castigá-lo com uma longa e dolorosa surra. Isto é comum entre seres bem diferentes, como uma característica de sobrevivência da espécie. Há relatos de observações de pássaros australianos que castigam os membros do grupo, por não repartir o alimento, com perseguições e bicadas por até 25 horas! Talvez a expressão "Leão do imposto renda" carregue bastante literalidade.
Compartilhar os ganhos é fundamental para a sobrevivência, apesar de haver uma certa resistência dentro de cada indivíduo para isso. E, voltando ao Brasil, acredito que as reclamações vão além do alto custo dos impostos: mas sobre o quão mal gastos eles são.
Referência: G1
Mas será que o fato de dar uma parte dos frutos de esforços próprios para o bem-comum é tão artificial assim? Uma reportagem publicada no New York Times mostra que pagar impostos é um comportamento presente na humanidade há pelo menos 100 mil anos.
E esta história vai muito além. Ao analisar as relações entre os animais, seja em sociedade ou não, percebe-se que o ato de pagar impostos é natural até mesmo entre os bichos. Observações em ambiente selvagem mostraram que quando um macaco reso sai em busca de alimentos e se depara com um cacho gigante de bananas, em poucos instantes chama os companheiros para dividir o banquete. E quando ele não faz isso, cabe ao macho alfa do bando a tarefa de castigá-lo com uma longa e dolorosa surra. Isto é comum entre seres bem diferentes, como uma característica de sobrevivência da espécie. Há relatos de observações de pássaros australianos que castigam os membros do grupo, por não repartir o alimento, com perseguições e bicadas por até 25 horas! Talvez a expressão "Leão do imposto renda" carregue bastante literalidade.
Compartilhar os ganhos é fundamental para a sobrevivência, apesar de haver uma certa resistência dentro de cada indivíduo para isso. E, voltando ao Brasil, acredito que as reclamações vão além do alto custo dos impostos: mas sobre o quão mal gastos eles são.
Referência: G1
quinta-feira, 11 de abril de 2013
Guerra nuclear: o que aconteceria?
O fantasma da guerra nuclear volta a assombrar o mundo, décadas depois da guerra fria, por meio das ameças da Coreia do Norte. Muitos cientistas e especialistas em armas acreditam que o regime de Kim Jong-un não tem a capacidade de lançar um míssil, mas esta perspectiva tem mudado nos últimos meses. O Pentágono acredita que os norte-coreanos já tem capacidade para montar um artefato deste tipo.
Neste momento, a tensão mundial sobe já que Estados Unidos, Japão e outras nações envolvidas de forma política ou geográfica nas questões da península coreana declaram abertamente dominar armas nucleares. Desta forma, faz sentido a pergunta: o que aconteceria se houvesse uma guerra nuclear?
Uma guerra de "pequenas" proporções teria várias bombas lançadas, na ordem de 50 a 100 unidades, e representaria apenas 0.3 % de todo o arsenal mundial. Entretanto, tais explosões poderiam espalhar poeira radioativa por todo o planeta , criando anomalias climáticas e nos seres vivos mundo a fora. Há estudos que apontam um aquecimento rápido da temperatura média do planeta, enquanto outros dizem que poderia haver um enorme resfriamento, afetando muito os países localizados em altas latitudes. A única certeza é que pode haver enormes consequências maléficas para toda a humanidade.
Resta acompanhar o desenrolar dos fatos e torcer para que esta guerra não aconteça de fato. Ou que, pelo menos, o regime norte-coreano realmente não tenha a capacidade de lançar tais mísseis nucleares.
Referências:
domingo, 7 de abril de 2013
Onda de zumbis é reflexo de uma sociedade infeliz, diz pesquisadora
Séries, filmes, livros e flashmobs com direito a centenas de pessoas cobertas de sangue e feridas fatais, caminhando lentamente e grunhindo, sedentos por mais sangue e carne fresca. Segundo a pesquisadora americana Sarah Lauro, a horda de zumbis que ataca a produção cultural a nível mundial é o reflexo do sentimento coletivo de infelicidade e descontentamento com os rumos da sociedade. A pesquisadora vem estudando este fenômeno há muitos anos e afirma que não se trata apenas de mais uma moda passageira, mas um tema cíclico no cinema, nos impressos e na TV.
Mesmo que as pessoas em geral talvez não pensem efetivamente sobre isso, Sarah Lauro aponta que a infelicidade está presente no subcosciente coletivo e nos faz ter a sensação de que, na realidade, já estamos mortos. Para ilustrar isso, ela lembra a onda sobre zumbis em meados de 2005, quando os americanos não queriam a guerra do Iraque mas um sentimento de impotência assolava a todos diante do governo Bush, que inevitavelmente manteria seu país nos campos de batalha.
Fato é que esta temática ganha cada vez mais força, ainda mais com títulos tão fortes quanto "The Walking Dead" nos quadrinhos e na TV, "Left 4 Dead", "Resident Evil" e muitas outras ótimas séries nos games, além de filmes surpreedentemente legais como "Warm Bodies".
Não é fácil compreender o que Sarah Lauro quer dizer, talvez ela até tenha razão. O que importa é ainda vêm muitos walkers por aí. É melhor estar prepararado.
Referência: G1
Foto: Seth Wenig/AP
Mesmo que as pessoas em geral talvez não pensem efetivamente sobre isso, Sarah Lauro aponta que a infelicidade está presente no subcosciente coletivo e nos faz ter a sensação de que, na realidade, já estamos mortos. Para ilustrar isso, ela lembra a onda sobre zumbis em meados de 2005, quando os americanos não queriam a guerra do Iraque mas um sentimento de impotência assolava a todos diante do governo Bush, que inevitavelmente manteria seu país nos campos de batalha.
Fato é que esta temática ganha cada vez mais força, ainda mais com títulos tão fortes quanto "The Walking Dead" nos quadrinhos e na TV, "Left 4 Dead", "Resident Evil" e muitas outras ótimas séries nos games, além de filmes surpreedentemente legais como "Warm Bodies".
Não é fácil compreender o que Sarah Lauro quer dizer, talvez ela até tenha razão. O que importa é ainda vêm muitos walkers por aí. É melhor estar prepararado.
Referência: G1
Foto: Seth Wenig/AP
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
Procura-se casal para viajar a Marte
O multimilionário Dennis Tito, o primeiro turista espacial, procura um casal que esteja disposto a uma viagem cujo destino é Marte. O perfil procurado pelo audacioso empreendedor é um casal mais velho, ou pelo menos fora da idade reprodutiva, pois os corajosos serão expostos a altíssimos níveis de radiação, o que pode provocar câncer e outros malefícios. Além disso, o fato de as duas pessoas serem um casal ajudará no convívio em um espaço muito limitado na nave durante 501 dias terrestres, que é o tempo da viagem de ida e volta, caso não haja nenhum imprevisto. Isso se houver volta, vale lembrar.
Aos interessados, procurem o contato do norte americano Dennis Tito para mais informações. A viagem acontecerá em 2018, tempo mais que suficiente para se preparar!
Referência: Terra
Aos interessados, procurem o contato do norte americano Dennis Tito para mais informações. A viagem acontecerá em 2018, tempo mais que suficiente para se preparar!
Referência: Terra
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
Aquecimento global reduz a produtividade no trabalho
Um estudo divulgado recentemente na publicação científica "Nature Climate Change" leva a crer que a redução na produtividade do trabalho pode estar associada ao aumento da temperatura global. As pesquisas sugerem que a produtividade já caiu cerca de 10% para trabalhadores que estão sujeitos a ambientes externos de grande variação climática, a exemplo de profissionais da construção civil, agricultura e das forças armadas, os quais são obrigados a tolerar o sol quente e resistir ao calor. As bases de comparação são registros históricos de temperaturas de períodos anteriores à revolução industrial, no século XIX.
Caso a temperatura aumentar de acordo com as projeções científicas, os cientistas dizem que os níveis de produtividade podem cair mais 10% até 2050. Apesar se o estudo se referir especificamente aos trabalhadores mencionados acima, o mesmo raciocínio é aplicável a qualquer pessoa que esteja exposta a altas temperaturas ou grandes variações climáticas durante o trabalho. A exemplo de quem trabalha na cozinha de um restaurante, ou até mesmo um carteiro.
Talvez aquela "desculpa" para não trabalhar não era tão fraca assim...
Referência: G1
Caso a temperatura aumentar de acordo com as projeções científicas, os cientistas dizem que os níveis de produtividade podem cair mais 10% até 2050. Apesar se o estudo se referir especificamente aos trabalhadores mencionados acima, o mesmo raciocínio é aplicável a qualquer pessoa que esteja exposta a altas temperaturas ou grandes variações climáticas durante o trabalho. A exemplo de quem trabalha na cozinha de um restaurante, ou até mesmo um carteiro.
Talvez aquela "desculpa" para não trabalhar não era tão fraca assim...
Referência: G1
quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
Café aumenta a percepção de palavras positivas, diz estudo
Muita gente não consegue iniciar as atividades diárias antes de uma bela dose de café. E uma pesquisa publicada no jornal PLoS One faz o cheiro e o gosto do café ficarem ainda mais gostosos. Os cientistas contaram com a participação de 66 voluntários, a metade recebeu uma bala contendo cafeína equivalente a três xícaras de café, enquanto o outro grupo ganhou uma pastilha de açúcar. Após trinta minutos, mostraram aos participantes sequências de letras bagunçadas. O grupo da cafeína reconheceu as palavras positivas bem mais rápido que as outras pessoas, entretanto o mesmo não ocorreu para expressões negativas e neutras.
O experimento é bem simples, mas comprova que as pessoas tendem perceber primeiro o que há de positivo durante a leitura, ao assistir um filme ou mesmo ao conversar com alguém. E o papel do café, no caso, é estimular ainda mais esta tendência.
Enquanto o café serve como um estímulo matinal para alguns, é combustível para outros. A exemplo do Verflucht do Protelando, quando o perguntei quantas xícaras de café consome por dia, ele respondeu em litros.
Referência: Scientific American
O experimento é bem simples, mas comprova que as pessoas tendem perceber primeiro o que há de positivo durante a leitura, ao assistir um filme ou mesmo ao conversar com alguém. E o papel do café, no caso, é estimular ainda mais esta tendência.
Enquanto o café serve como um estímulo matinal para alguns, é combustível para outros. A exemplo do Verflucht do Protelando, quando o perguntei quantas xícaras de café consome por dia, ele respondeu em litros.
Referência: Scientific American
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
E=mc²: equação mais famosa do mundo pode falhar no espaço
A equação mais famosa do mundo, conhecida até mesmo por quem não entende nada de física, pode falhar no espaço. Para início de conversa, os termos envolvidos na equação são: E, energia; m, massa; e c, a constante que representa a velocidade da luz no vácuo, resultando em uma das mais importantes relações da ciência: E=mc².
Toda a polêmica começou com o físico Andrei Lebed, que parte do conceito de massa. A massa pode ser tratada como inercial - inerente a um corpo independente de onde está, e gravitacional - a qual é definida pelo campo gravitacional gerado por um outro corpo. Até então, pressupõe-se que o valor é igual e não haveria diferenciação nos cálculos.
Mas Andrei Lebed afirma que em uma região livre de campos gravitacionais, ou onde há valores muito pequenos, não há distorção no espaço e este é praticamente plano. Isso traz implicações a nível atômico: o elétron não salta para as camadas superiores da mesma forma com que faz em uma região de campo gravitacional. Assim, a massa inercial passa a não ter o mesmo valor que a gravitacional, o que derruba a equação E=mc² nas regiões de espaço plano. Não vou entrar em mais detalhes pois não sou especialista em física. Caso algum leitor saiba mais sobre os assuntos abordados aqui, sinta-se à vontade para me corrigir ou completar nos comentários!
A parte mais interessante de tudo isso é que a afirmação pode ser testada experimentalmente. Uma nave transportando átomos de hidrogênio a uma distância de duas a três vezes o raio da Terra seria suficiente. Você acha que Albert Einstein estava enganado?
Referência: Inovação Tecnológica
Toda a polêmica começou com o físico Andrei Lebed, que parte do conceito de massa. A massa pode ser tratada como inercial - inerente a um corpo independente de onde está, e gravitacional - a qual é definida pelo campo gravitacional gerado por um outro corpo. Até então, pressupõe-se que o valor é igual e não haveria diferenciação nos cálculos.
Mas Andrei Lebed afirma que em uma região livre de campos gravitacionais, ou onde há valores muito pequenos, não há distorção no espaço e este é praticamente plano. Isso traz implicações a nível atômico: o elétron não salta para as camadas superiores da mesma forma com que faz em uma região de campo gravitacional. Assim, a massa inercial passa a não ter o mesmo valor que a gravitacional, o que derruba a equação E=mc² nas regiões de espaço plano. Não vou entrar em mais detalhes pois não sou especialista em física. Caso algum leitor saiba mais sobre os assuntos abordados aqui, sinta-se à vontade para me corrigir ou completar nos comentários!
A parte mais interessante de tudo isso é que a afirmação pode ser testada experimentalmente. Uma nave transportando átomos de hidrogênio a uma distância de duas a três vezes o raio da Terra seria suficiente. Você acha que Albert Einstein estava enganado?
Referência: Inovação Tecnológica
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
Tempestade Solar pode causar prejuízo de 2 trilhões de dólares mundo afora, alertam cientistas
A comunidade científica sempre observa com atenção as atividades solares. Sabe-se bastante sobre a "previsão do tempo" na superfície do Sol, inclusive que há um ciclo de atividades que dura aproximadamente 11 anos, o pico do atual ciclo ocorrerá em 2013.
O que começará com uma gigante explosão a 8 minutos-luz da Terra pode se propagar na forma de energia e atingir o nosso planeta em cheio, causando uma série de danos a aparelhos eletrônicos e instalações elétricas, queimando transformadores, telefones celulares, computadores e satélites, espalhando o caos e um cenário que pode demorar anos e, muito, muito dinheiro para ser reconstruído. Pessoas viajando em aviões a grandes altitudes também podem correr alguns riscos, assim como astronautas no espaço e na estação internacional.
Tudo se trata de uma hipótese, mas a qual não deve ser ignorada. Apesar de saberem muitas coisas sobre o Sol, os cientistas desconhecem grande parte dos fatores que podem provocar um evento desta magnitude. Em 1958, uma onda de energia similar atingiu os Estados Unidos e derrubou a comunicação por rádio em todo o país.
Talvez se esta previsão fosse feita há um século, não estaríamos tão preocupados. Mas em um mundo já dependente dos aparelhos eletrônicos, isso seria catastrófico. E pode não haver nem mesmo TV para noticiar.
Referência: Fox News
terça-feira, 8 de janeiro de 2013
Piscar os olhos dá uma pausa ao cérebro
Talvez você já tenha parado para pensar: nós piscamos muito, de 15 a 20 vezes por minutos. Até então, atribui-se apenas a tarefa de lubrificar os olhos para estes movimentos das pálpebras. Mas cientistas japoneses descobriram que este simples gesto, quando involuntário, pode representar muito mais. Afinal, piscar 3 ou 4 vezes por minuto já seria suficiente para lubrificar o globo ocular.
Por meio de um experimento, no qual voluntários assistiam um episódio de "Mr. Bean", os cientistas mediram a dilatação da pupila e a atividade cerebral das pessoas por 30 minutos. Descobriu-se que o ato de piscar está relacionado com a alternância entre modos no cérebro: você de repente para de prestar atenção em algo para voltar-se aos próprios pensamentos, no modo em que a imaginação sobrepõe a visão. Você se preocupa com pequenas resoluções pessoais, dando um tempo para o cérebro e desviando a atenção da 'tarefa' principal. Então, ao piscar novamente, a atenção retorna.
Tudo isso não ocorre de forma mecânica e, às vezes, esta mudança pode ocorrer em frações de segundo. De toda forma, é um prato cheio para quem gosta de ler os gestos de alguém. Talvez piscar demais signifique que alguém está cheio de preocupações, enquanto "ficar de olhos arregalados e nem piscar", como é da sabedoria popular, mostra total atenção.
Referência: NBC News
Por meio de um experimento, no qual voluntários assistiam um episódio de "Mr. Bean", os cientistas mediram a dilatação da pupila e a atividade cerebral das pessoas por 30 minutos. Descobriu-se que o ato de piscar está relacionado com a alternância entre modos no cérebro: você de repente para de prestar atenção em algo para voltar-se aos próprios pensamentos, no modo em que a imaginação sobrepõe a visão. Você se preocupa com pequenas resoluções pessoais, dando um tempo para o cérebro e desviando a atenção da 'tarefa' principal. Então, ao piscar novamente, a atenção retorna.
Tudo isso não ocorre de forma mecânica e, às vezes, esta mudança pode ocorrer em frações de segundo. De toda forma, é um prato cheio para quem gosta de ler os gestos de alguém. Talvez piscar demais signifique que alguém está cheio de preocupações, enquanto "ficar de olhos arregalados e nem piscar", como é da sabedoria popular, mostra total atenção.
Referência: NBC News
sábado, 5 de janeiro de 2013
Conselhos para NÃO seguir em 2013
Para o primeiro post de 2013, uma proposta inusitada feita com um apanhado de pesquisas científicas ao redor do mundo. Quando um novo ano começa, é natural que todos façamos nossas promessas por uma vida melhor, seja na profissão, no amor ou na saúde. E os conselhos que ouvimos se repetem: "Trabalhe com o que ama", "Pense positivo", "Ache sua alma gêmea" e por aí vai.
A ideia para este post veio de uma matéria da revista Super Interessante deste mês, vou discutir alguns destes conselhos que você NÃO deve seguir:
1 - Faça várias resoluções de ano novo
Quem dera se pudéssemos simplesmente despender nossos esforços instantaneamente e realizar tudo que costumamos prometer no ano novo. Segundo estudos sociais, o melhor é fazer uma promessa de cada vez e começar a pôr em prática. Exigir demais da nossa boa vontade causa o efeito contrário: preguiça.
2 - Procure sua alma gêmea
Esta ideia de alma gêmea é muito antiga e sua origem está nos textos filosóficos gregos. Segundo a mitologia, haviam apenas seres humanos com ambos os sexos e 4 membros. Mas os deuses separaram estes seres em homens e mulheres e, assim, afastaram estas almas gêmeas. É um mito, nada mais. Ao invés de sair procurando, faça o contrário: primeiro goste de verdade de alguém, depois diga que é sua alma gêmea.
3 - Escolha uma profissão que você ame
Uma outra ideia que está impregnada na sociedade e que atrapalha a vida de muita gente. As pessoas idealizam demais as profissões e o trabalho e isso sim acaba gerando decepção e descontentamento. Muita gente até desiste precocemente do caminho que escolheu porque se decepcionou ao descobrir que não é mil maravilhas. A escolha da profissão deve ser baseada em vários aspectos, a começar, é claro, pelas áreas que você se identifica, então pelas perspectivas financeiras e de carreira (seja como empregado ou empreendedor).
4 - Não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje
Pode parecer um pouco polêmico sugerir que não devemos seguir este conselho, mas a verdade é que fazemos as coisas de uma forma melhor quando estamos mais dispostos. Assim, não adianta se matar de trabalhar, por exemplo, com horas extras e entregar algo ruim. Pesquisas apontam que trabalhadores com jornada de 8 horas diárias tem rendimento bem maior do que quem pega no batente por mais de 11 horas.
5 - Seja mais extrovertido
Quem já passou por processos seletivos de grande empresas sabe que entrevistas e dinâmicas de grupo podem representar um problema para quem é tímido ou não muito extrovertido. Mas a realidade é que pessoas introvertidas podem até mesmo serem líderes melhores, pois tem mais atenção e tendem a escutar e analisar melhor as ideias dos outros.
6 - Seja perseverante
Calma, não precisa perder a esperança no mundo. Não seguir este conselho significa apenas não fantasiar demais o próprio futuro e florear as expectativas. Isso pode causar enormes decepções, as quais são extremamente maléficas para nossa mente. Então, seja otimista com o pé no chão. Como diz o autor do livro: Pai rico, Pai Pobre: "Há uma enorme diferença entre ter medo de perder e não gostar de perder.".
É bom ver que o senso comum pode estar errado, aliás, em grande parte das vezes está. Há ideias que ecoam pela sociedade por várias gerações, mas são simplesmente mitos legitimados que atrapalham a vida de todo mundo e fazem as pessoas se sentirem mal por não alcançarem este status que, na verdade, é intangível.
Prometo posts um pouco menores. Um ótimo 2013 para todos!
Referência: Revista Super Interessante nº 314 Jan/2013
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