O pesquisador Rajesh Rao, da Universidade de Washington, conseguiu enviar um sinal cerebral a seu colega Andrea Stocco, fazendo-o mexer a mão instantaneamente, conforme movimento imaginado pelo primeiro cientista.
O funcionamento do experimento é fácil de entender, apesar de envolver sensores e decodificadores de sinais complexos do cérebro. O primeiro cientista usa uma touca de sensores, ligada a um computador e à internet. Ele está de frente a uma imagem, uma espécie de jogo no qual deve disparar um canhão pressionando a tecla espaço. No momento que desejou, Rao se imaginou apertando o espaço, mas sem mexer as mãos. A atividade cerebral gera uma mudança de campo magnético, induz uma corrente elétrica e ativa os neurônios. Isso é detectado pelos sensores associados ao córtex cerebral, os quais recebem os sinais e enviam a informação via internet.
Em outro laboratório, o segundo cientista está de costas para o monitor e com os ouvidos tampados, para não haver dúvidas sobre a veracidade da atividade. Ele também tem um conjunto de sensores e atuadores posicionados na cabeça, sobre diferentes regiões do cérebro. O sinal chega até seu computador e ao seu cérebro: instantaneamente sua mão se move e ele aperta o botão espaço!
Questionado sobre a sensação de ver o braço movendo-se involuntariamente, Stocco comparou a um tique nervoso.
Este é um experimento bastante simples, mas é a primeira ligação inter-cerebral do mundo. As possibilidades são muitas. Agora basta torcer para que os próximos experimentos estejam ligados a atividades pacíficas. Agradeço à leitora Olga Santos pela dica.
Confira o vídeo abaixo:
Referência: C|net
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
domingo, 28 de julho de 2013
Fases da Lua influenciam no seu sono
É de amplo conhecimento o fato de que as fases lunares influenciam na Terra e nos seres vivos, desde o movimento das marés até o comportamente de animais e insetos. Entretanto, este é o primeiro estudo que mostra uma influência sobre os seres humanos. A pesquisa completa será divulgada em breve na revista "Current Biology". Pode-se inferir que tal interferência seja um traço natural das pessoas, uma herança dos tempos em que era necessário ficar alerta durante as noites mais claras do mês, quando predadores e inimigos podiam se deslocar e se aproximar com mais facilidade. Mas isso é só um palpite.
Por enquanto, ainda não há nenhuma evidência a respeito da transformação de homens em animais feroses durante a Lua cheia. Os fãs de lobisomens e afins terão de esperar mais um pouco.
Referência: Bem-Estar
terça-feira, 9 de julho de 2013
Cientistas criam tecnologia para aproveitar até a última gota de ketchup
Pesquisadores do MIT (Massachusetts Institute of Technology) desenvolveram uma técnica para que o conteúdo de embalagens seja aproveitado por inteiro, sem "restinhos". O primeiro produto ao qual foi aplicada a tecnologia é o ketchup. Conforme você pode ver no vídeo abaixo, o conteúdo literalmente escorrega. Isso ocorre porque há a aplicação de uma substância inovadora, o Liqui-glide, que diminui o coeficiente de atrito e faz tudo deslizar facilmente.
Os dias de bater no fundo das embalagens ou raspar com o "pão-duro" estão contados!
Referência: OGlobo
Os dias de bater no fundo das embalagens ou raspar com o "pão-duro" estão contados!
Referência: OGlobo
terça-feira, 14 de maio de 2013
Você conseguiria fugir de um T-Rex?
Fósseis gigantes ao redor do mundo possibilitaram ao homem descobrir que, bem antes de nossa espécie sonhar em existir, seres colossais dominavam o planeta. O cinema já proporcionou o encontro entre o homem e os dinossauros, o resultado quase sempre foi desastroso para a gente. Mas, e se os répteis da espécie Tiranosssauro Rex realmente tivessem dividido espaço com o homem? Conseguiríamos ao menos correr dos monstros?
Este vídeo interessante produzido pela Veja explica de forma científica e didática o que aconteceria. Confira:
sexta-feira, 26 de abril de 2013
Os animais também pagam impostos
Um dos maiores motivos de queixa dos brasileiros com o próprio país é o alto custo dos impostos. Paga-se por tudo. Imposto pela comida, pela moradia, pelo carro, pelas ruas, pelo plano de saúde, pela gasolina, pela renda. Paga-se até mesmo imposto sobre impostos no final das contas.
Mas será que o fato de dar uma parte dos frutos de esforços próprios para o bem-comum é tão artificial assim? Uma reportagem publicada no New York Times mostra que pagar impostos é um comportamento presente na humanidade há pelo menos 100 mil anos.
E esta história vai muito além. Ao analisar as relações entre os animais, seja em sociedade ou não, percebe-se que o ato de pagar impostos é natural até mesmo entre os bichos. Observações em ambiente selvagem mostraram que quando um macaco reso sai em busca de alimentos e se depara com um cacho gigante de bananas, em poucos instantes chama os companheiros para dividir o banquete. E quando ele não faz isso, cabe ao macho alfa do bando a tarefa de castigá-lo com uma longa e dolorosa surra. Isto é comum entre seres bem diferentes, como uma característica de sobrevivência da espécie. Há relatos de observações de pássaros australianos que castigam os membros do grupo, por não repartir o alimento, com perseguições e bicadas por até 25 horas! Talvez a expressão "Leão do imposto renda" carregue bastante literalidade.
Compartilhar os ganhos é fundamental para a sobrevivência, apesar de haver uma certa resistência dentro de cada indivíduo para isso. E, voltando ao Brasil, acredito que as reclamações vão além do alto custo dos impostos: mas sobre o quão mal gastos eles são.
Referência: G1
Mas será que o fato de dar uma parte dos frutos de esforços próprios para o bem-comum é tão artificial assim? Uma reportagem publicada no New York Times mostra que pagar impostos é um comportamento presente na humanidade há pelo menos 100 mil anos.
E esta história vai muito além. Ao analisar as relações entre os animais, seja em sociedade ou não, percebe-se que o ato de pagar impostos é natural até mesmo entre os bichos. Observações em ambiente selvagem mostraram que quando um macaco reso sai em busca de alimentos e se depara com um cacho gigante de bananas, em poucos instantes chama os companheiros para dividir o banquete. E quando ele não faz isso, cabe ao macho alfa do bando a tarefa de castigá-lo com uma longa e dolorosa surra. Isto é comum entre seres bem diferentes, como uma característica de sobrevivência da espécie. Há relatos de observações de pássaros australianos que castigam os membros do grupo, por não repartir o alimento, com perseguições e bicadas por até 25 horas! Talvez a expressão "Leão do imposto renda" carregue bastante literalidade.
Compartilhar os ganhos é fundamental para a sobrevivência, apesar de haver uma certa resistência dentro de cada indivíduo para isso. E, voltando ao Brasil, acredito que as reclamações vão além do alto custo dos impostos: mas sobre o quão mal gastos eles são.
Referência: G1
quinta-feira, 11 de abril de 2013
Guerra nuclear: o que aconteceria?
O fantasma da guerra nuclear volta a assombrar o mundo, décadas depois da guerra fria, por meio das ameças da Coreia do Norte. Muitos cientistas e especialistas em armas acreditam que o regime de Kim Jong-un não tem a capacidade de lançar um míssil, mas esta perspectiva tem mudado nos últimos meses. O Pentágono acredita que os norte-coreanos já tem capacidade para montar um artefato deste tipo.
Neste momento, a tensão mundial sobe já que Estados Unidos, Japão e outras nações envolvidas de forma política ou geográfica nas questões da península coreana declaram abertamente dominar armas nucleares. Desta forma, faz sentido a pergunta: o que aconteceria se houvesse uma guerra nuclear?
Uma guerra de "pequenas" proporções teria várias bombas lançadas, na ordem de 50 a 100 unidades, e representaria apenas 0.3 % de todo o arsenal mundial. Entretanto, tais explosões poderiam espalhar poeira radioativa por todo o planeta , criando anomalias climáticas e nos seres vivos mundo a fora. Há estudos que apontam um aquecimento rápido da temperatura média do planeta, enquanto outros dizem que poderia haver um enorme resfriamento, afetando muito os países localizados em altas latitudes. A única certeza é que pode haver enormes consequências maléficas para toda a humanidade.
Resta acompanhar o desenrolar dos fatos e torcer para que esta guerra não aconteça de fato. Ou que, pelo menos, o regime norte-coreano realmente não tenha a capacidade de lançar tais mísseis nucleares.
Referências:
domingo, 7 de abril de 2013
Onda de zumbis é reflexo de uma sociedade infeliz, diz pesquisadora
Séries, filmes, livros e flashmobs com direito a centenas de pessoas cobertas de sangue e feridas fatais, caminhando lentamente e grunhindo, sedentos por mais sangue e carne fresca. Segundo a pesquisadora americana Sarah Lauro, a horda de zumbis que ataca a produção cultural a nível mundial é o reflexo do sentimento coletivo de infelicidade e descontentamento com os rumos da sociedade. A pesquisadora vem estudando este fenômeno há muitos anos e afirma que não se trata apenas de mais uma moda passageira, mas um tema cíclico no cinema, nos impressos e na TV.
Mesmo que as pessoas em geral talvez não pensem efetivamente sobre isso, Sarah Lauro aponta que a infelicidade está presente no subcosciente coletivo e nos faz ter a sensação de que, na realidade, já estamos mortos. Para ilustrar isso, ela lembra a onda sobre zumbis em meados de 2005, quando os americanos não queriam a guerra do Iraque mas um sentimento de impotência assolava a todos diante do governo Bush, que inevitavelmente manteria seu país nos campos de batalha.
Fato é que esta temática ganha cada vez mais força, ainda mais com títulos tão fortes quanto "The Walking Dead" nos quadrinhos e na TV, "Left 4 Dead", "Resident Evil" e muitas outras ótimas séries nos games, além de filmes surpreedentemente legais como "Warm Bodies".
Não é fácil compreender o que Sarah Lauro quer dizer, talvez ela até tenha razão. O que importa é ainda vêm muitos walkers por aí. É melhor estar prepararado.
Referência: G1
Foto: Seth Wenig/AP
Mesmo que as pessoas em geral talvez não pensem efetivamente sobre isso, Sarah Lauro aponta que a infelicidade está presente no subcosciente coletivo e nos faz ter a sensação de que, na realidade, já estamos mortos. Para ilustrar isso, ela lembra a onda sobre zumbis em meados de 2005, quando os americanos não queriam a guerra do Iraque mas um sentimento de impotência assolava a todos diante do governo Bush, que inevitavelmente manteria seu país nos campos de batalha.
Fato é que esta temática ganha cada vez mais força, ainda mais com títulos tão fortes quanto "The Walking Dead" nos quadrinhos e na TV, "Left 4 Dead", "Resident Evil" e muitas outras ótimas séries nos games, além de filmes surpreedentemente legais como "Warm Bodies".
Não é fácil compreender o que Sarah Lauro quer dizer, talvez ela até tenha razão. O que importa é ainda vêm muitos walkers por aí. É melhor estar prepararado.
Referência: G1
Foto: Seth Wenig/AP
Assinar:
Postagens (Atom)